Após ver a sessão fotográfica que Pimpinha Jardim fez para a revista ‘Cristina’ de março, onde recria uma fotografia do casamento da mãe, Cláudio Ramos dedicou a Cinha Jardim um texto carregado de amor.

“Eu conheço a Cinha há quase vinte anos, vi a Pimpinha crescer em todos os sentidos, testemunhei sempre a cumplicidade de mãe e filha e a extrema protecção de uma para a outra, e muitas vezes em demasia da Pimpinha para a Cinha”, escreveu o apresentador no blogue, ‘Eu, Cláudio’, onde confessou sentir-se embevecido com esta sessão de fotos.

Cláudio Ramos admite que estas fotografias o levaram a recuar no tempo, até à época em que precisou da ajuda da amiga e passou várias noites em sua casa. “Foi a ela que contei coisas da minha vida que mais ninguém sabe, foi na cama dela que dormi quando precisei de colo.”, afirmou o apresentador, referindo-se a “um dos momentos mais difíceis da sua vida”. “Acordava e ela estava ali, adormecia e ela estava ali, eu tinha que ir trabalhar e era ela que me acordava, me levava, me apanhava e me voltava a meter em sua casa, até perceber que já o poderia fazer sozinho. Foi ela que me entendeu antes de qualquer outra pessoa… Fez isto e muito mais”, continuou.

O apresentador define Cinha Jardim como uma grande amiga, “uma mulher sempre à frente no seu tempo sem medo de rótulos e sem preconceito nenhum”, “generosa”, “trabalhadora” e uma amante de liberdade.

“Já levou muitos tropeções na vida, muito pontapés. Já teve muito e ficou com pouco. Mas não foi isso que a fechou em casa, a transformou noutra pessoas e lhe boicotou os sonhos. Arregaçou sempre as mangas e saiu para se fazer à vida. Foi pioneira em muitas coisas”, acrescentou Cláudio Ramos, que terminou o seu texto deixando um "obrigado" à amiga.