Fátima Campos Ferreira esteve hoje, 21 de dezembro, à conversa com Júlia Pinheiro acerca do seu mais recente livro 'O infinito está nos olhos do outro', que foi publicado apenas um mês e meio depois de o marido da jornalista, Manuel Rocha, ter morrido.
"Tinha essa noção de que ele quereria que, de uma vez por todas, publicasse o livro", explicou a profissional da RTP1, notando que o companheiro já tinha lido os textos e elogiava a sua escrita.
"Quando temos perdas tenho a noção que é preciso ir para a frente, porque se me deixo ficar para trás fico por ali. Já quando foi com os meus pais, com os tais 15 dias de diferença, eu vou para a frente, não meti baixa, não deixei de trabalhar", recorda.
Com a chegada do Natal, este é um momento mais difícil para a entrevistada, conforme a própria o reconheceu: "Claro que este final de ano é muito mais complicado, mas a vida é para viver e há coisas muito positivas".
"Quem parte, a coisa que mais quer, é que nós nos mantenhamos cá enquanto pudermos. Essa é a finalidade do amor: Querer que o outro fique bem", disse, por fim.
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