"Alguma vez se depararam com um fenómeno tão extraordinário que vos deixou verdadeiramente sem palavras?": foi desta forma que Ângelo Rodrigues começou por descrever uma experiência que viveu durante uma viagem à Islândia que o deixou sem "fôlego".

"Não vos falo da cascata de Skógafoss, a protagonista da fotografia. Falo de um acontecimento raro, algo que não ocorre com frequência: um arco-íris completo de 360 graus", nota.

"Que mistério seria aquele que me deixou em transe? Um manto celeste, uma ode ao Belo, um portal para outras dimensões? Muitas questões, aproximadamente zero respostas. Contudo, ali fiquei, em silêncio, aguardando alguma explicação divina que tardava em chegar. O tempo desacelerou; havia poesia a desenrolar-se nos céus, como se o próprio Universo estivesse a pintar um quadro de esperança", descreve.

"Estou convencido de que o arco-íris é uma manifestação sublime de harmonia. É inspiração para buscar a beleza, não apenas nos céus, mas dentro de nós. Diante do Belo, harmonizo-me; diante do Belo, encontro alento. Será que a verdadeira beleza está nos olhos de quem vê, ou nos olhos de quem busca?", questiona, por fim.

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