Beatriz Franck acaba de lançar no mercado português a sua revista “Super Fashion”, uma publicação angolana de moda e lifestyle. Uma aventura que  Miss Cabinda 2003 explica nesta entrevista ao Sapo Mulher.

Como começou a “Super Fashion”?

Há muito tempo que pensava lançar a “Vogue Angola”, mas o projeto estava a ser difícil de concretizar. Eles alegaram que não seria oportuno, devido à ausência das grandes marcas em Angola, e pediram-me para esperar. Mas eu não podia esperar mais, estava ansiosa para ter a minha revista de moda e criei a “Super Fashion”, que lancei há um ano.

Está satisfeita com os resultados?

Muito! A ‘Super Fashion” é uma coqueluche em Angola e uma referência de moda. Para uma revista que existe há um ano é um sucesso. O povo angolano identifica-se com ela, gosta muito dela, e isso para mim é muito bom.

O que podem os portugueses esperar da “Super Fashion”, agora que chega ao nosso mercado?

Podem contar com uma boa revista de moda, de cobertura de eventos e lifestyle. A ‘Super Fashion’ aborda, no fundo, tudo o que tem a ver com a moda angolana. Entrevistamos estilistas e manequins angolanos que fazem sucesso… É focada, 99 por cento, em conteúdos angolanos, com exceção para as tendências internacionais. É uma revista muito abrangente, boa para levar para viajar e que dá para todos.

O público masculino também tem espaço na revista que dirige?

Certamente. Por exemplo, a edição do primeiro aniversário, que é a primeira a chegar a Portugal, tem 10 páginas dedicadas aos homens. Foi uma edição especial, mas os homens gostaram muito, já estavam a pedir há séculos e vamos daqui para a frente manter estas páginas.

Como podem os portugueses ter acesso à “Super Fashion”?

A “Super Fashion” está disponível, a partir de agora, por assinatura, para Portugal e para o mundo inteiro.

Acha que a moda angolana está cada vez mais internacional?

Os manequins e os estilistas angolanos estão a internacionalizar-se cada vez mais. As angolanas querem usar o que é nosso, eu própria gosto de vestir estilistas angolanos, queremos mostrar os nossos costureiros e estamos a internacionalizar a nossa moda com todo o gosto.

E a Beatriz Franck tem um estilista favorito?

O Christian Dior é o meu estilista favorito e a Soraia Piedade é a minha estilista angolana de eleição.

A chegada da “Super Fashion” a Portugal significa que haverá conteúdos sobre as mulheres angolanas que aqui vivem?

Com certeza. Aliás, já o fazíamos. Temos, por exemplo, uma entrevista com a atriz e manequim Ciomara Morais, que vive cá e em Angola muita gente não conhece, e outras figuras da nossa terra. Além disso, vamos passar a ter um correspondente em Portugal que fará a cobertura de todos os eventos angolanos e de todos os que tenham uma ligação cultural entre os nossos dois países.

Como especialista na matéria, recomenda a moda portuguesa?

Recomendo! Cada vez há mais angolanos a consumirem moda portuguesa. Aliás, este é o nosso país predileto, o primeiro de todos. Antes de irmos para qualquer outro lugar paramos por aqui, fazemos as nossas compras e só depois vamos para outros cantos. Recomendo, sim senhora!