Depois de Eduardo Madeira, foi o músico Diogo Clemente quem recorreu às redes sociais para dar destaque aos ataques terroristas que estão a marcar a atualidade em Moçambique.

"Não há nenhum movimento de moda no Instagram mas era importante à mesma. Já morreram mais de 2000 pessoas e há mais 700 mil deslocados de Cabo Delgado. A história é a história, eu não sou ninguém para estar em 2021 a tirar julgamentos sobre ela ao de leve. A verdade é que é comovente o profundo amor mútuo entre nós e Moçambique quando chegamos", começou por escrever.

O músico recordou as suas viagens a Moçambique e falou do laço que criou com a antiga colónia portuguesa. Com isto, Diogo Clemente frisou ainda que se comove sempre que assiste à emoção com que os moçambicanos vivem as nossas conquistas, nomeadamente relativas ao futebol. "Continuam a ver o campeonato nacional com camisolas dos nossos clubes em dia de derby. Pretos e brancos abraçados com cerveja na mão, a ver a bola, com o calor de Maputo".

"É por isso que não devemos ter dúvida em ajudar, é ajudar a família. Eu não li isto. Eu vivi isto. Vivo isto há 18 anos. E tenho muitas saudades. Amo Moçambique. O resto é sensacionalismo e movimentos de moda desnecessários. Escolham o amor. Sempre", rematou.

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