Diogo Valsassina foi um dos convidados do programa de hoje, dia 13 de maio, de Júlia Pinheiro, onde foram feitas uma série de homenagens a Maria João Abreu, que morreu esta quinta-feira, dia 13 de maio, depois de ter estado internada quase duas semanas devido a um aneurisma.

"Tive a sorte e o privilégio de ser filho na ficção da João e do José [Raposo]. O primeiro trabalho que fiz em televisão foi numa novela em que eles também trabalhavam. Achava-os com uma pinta descomunal", recordou, com uma enorme saudade.

"Quando me disseram que iam ser os meus pais [na novela da SIC 'Amor Maior'] foi dos momentos mais felizes da minha vida. Foi como fechar um ciclo", notou, depois de lembrar uma época no início da sua carreira como ator em que Maria João Abreu e José Raposo lhe expressaram precisamente este desejo.

"A João era atriz, ponto. Não era só atriz de comédia, drama, era uma das melhores e uma das mais queridas. Uma coisa complicada, porque vivemos num meio rápido e muito fugaz. Às vezes existem muitos egos e muitas conversas. Ser como a João, tão transversal, é muito difícil. Ela será sempre um exemplo", realçou.

Aliás, a admiração é tanta que Valsassina revelou que quando ele e a companheira, Ana Guiomar, discutem, ela costuma dizer: "Vê lá se não acabamos com a João e o Zé". O artista notou que se tal acontecesse seria uma sorte, porque até na separação os dois foram um exemplo.

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