Esta terça-feira, dia 9, amigos, colegas e admiradores de Judite Sousa reuniram-se para assistir à apresentação do novo livro da jornalista: ‘Pensar, Sentir, Viver’, em parceria com o psiquiatra Diogo Telles Correia.

Uma das pessoas que esteve presente no evento foi Cristina Ferreira, com quem Judite conversou pela primeira vez sobre a morte do filho André Sousa Bessa, decorrida há três anos na sequência de um trágico acidente.

Em entrevista, Cristina revelou ter um enorme orgulho de Judite, principalmente depois da entrevista.

Questionada sobre a impressão com que ficou da jornalista após a conversa, a apresentadora respondeu: “Com a mesma que já tinha, só que ouvi agora mesmo aquilo que ela tinha a dizer sobre o assunto. Ela disse-me que estava preparadíssima para fazer a entrevista, só não sabia se eu estava preparada para ouvi-la. Acho que como qualquer jornalista sabia perfeitamente quais eram as perguntas que tinha de fazer à Judite. Não sabia como ela tinha vivido tudo e como estava a viver agora. Não sabia quais eram os seus objetivos de vida. Acho que continuo sem saber. É uma provação tão grande esta de perder um filho para o qual se viveu durante tanto tempo. Agora, a força que ela diz que tem eu sei que tem”, realçou.

Cristina afirmou que na altura encontrou uma mulher que tinha feito um percurso de uma forma muito dolorosa, sublinhando: “O tempo não atenua a dor, apenas mostra-nos que temos de viver desta forma”.

Já depois da publicação da entrevista, Cristina partilhou que teve leitores de 60 anos que lhe disseram que choraram ao ler a conversa, até “porque a dor é de todos, o sofrimento é de todos”.

Por fim, destaca um pormenor importante: “Apesar das milhares de cartas que a Judite recebeu não quis ler história nenhuma, porque lhe bastava a dela, não precisava de mais nenhuma para lhe acrescentar sofrimento”.