O facto de Beyoncé ter tido autonomia para escolher a capa que iria protagonizar na edição de setembro da revista Vogue ou de ter pela primeira vez em 126 anos eleito um fotógrafo negro para ser o autor das imagens que estariam em destaque na publicação já seriam suficientes para que esta fosse uma capa histórica, mas a verdade é que as surpresas não ficaram por aqui. Dentro da publicação encontramos uma entrevista imperdível e (muito) reveladora.

Pela primeira vez, a cantora fala sobre a sua ascendência de escravos e sobre as mudanças que a maternidade causou no seu corpo.

Defensora de um corpo natural, ou não tivesse ela optado por usar muito pouca maquilhagem na produção, a cantora revela que aprendeu com a gravidez a aceitar as novas curvas e a assumir, sem preconceitos, que o seu peso aumentou.

"Eu acho que é importante para mulheres e homens verem e apreciarem a beleza do seu corpo natural... Hoje em dia, os meus braços, os meus ombros, os meus seios e as minhas coxas estão maiores. Eu tenho uma barriguinha de mãe e não estão com pressa de me livrar dela", afirmou a artista, que confessou ter chegado aos 98 quilos antes de dar à luz os filhos gémeos Rumi e Sir, de um ano.

Depois de ter feito uma cesariana de urgência, a esposa de Jay-Z decidiu "assumir" as novas curvas sem a pressão que sentiu na gravidez anterior: "Depois do nascimento da minha primeira filha [Blue Ivy Carter], eu acreditei nas coisas que a sociedade disse sobre a forma como o meu corpo deveria estar. Eu coloquei pressão em cima de mim mesma para perder todo o peso que eu ganhei em três meses e marquei uma pequena digressão para me certificar de que faria aquilo. Olhando para trás, aquilo foi uma loucura".

"Quando estiver pronta para ficar com uma barriga definida virarei uma fera e treinarei como louca até conseguir", garante a esposa de Jay-Z, que para já continua a viver bem com as suas novas curvas.