O rei Alberto II da Bélgica reconheceu, esta segunda-feira, que os resultados do teste de dizem que é realmente o pai de Delphine Boël.

Num comunicado de imprensa enviado pelos advogados do membro da realeza, o rei afirma que "mesmo que hajam argumentos e objeções legais para justificar o facto de que uma paternidade legal não reflete necessariamente uma paternidade biológica e que o procedimento adotado lhe parece questionável, o rei Alberto decidiu não se opor e pôr fim a este procedimento".

A mesma nota destaca que "o rei Alberto deseja salientar que, desde o nascimento de Delphine Boël, não se envolveu em nenhuma decisão familiar, social ou educativa relacionada com Delphine Boël e que sempre respeitou o vínculo existente entre Delphine Boël e o seu pai legal".

O rei esteve envolvido neste processo judicial para reconhecer a paternidade durante mais de cinco anos. "Está animado", disse um dos conselheiros do rei. "Ele sofreu muito com este procedimento", acrescentou.

O ex-monarca, de 84 anos, contestava as alegações de Delphine Böel, de 51 anos, que há mais de uma década afirma ter sido fruto de um caso extraconjugal que Albert II manteve com a sua mãe nos anos 60. O tribunal belga teve aplicar uma multa diária ao rei para que este fornecesse uma amostra de ADN, negando sempre a paternidade.

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