Francisco Pinto Balsemão, o homem que fundou o semanário "Expresso" há 35 anos, voltou ao seu cargo de director, por oito dias, para matar saudades, promover o jornal e mostrar como se faz uma edição de aniversário.
Imagens difundidas pela SIC e declarações dos jornalistas daquele semanário, entre eles Henrique Monteiro, o director que cedeu temporariamente o seu lugar ao patrão, evidenciam que Balsemão está a levar o seu trabalho muito a sério. Além de estar a acompanhar a par e passo o desenvolvimento da edição que amanhã irá para as bancas, o velho empresário ainda atirou para cima da mesa uma série de ideias, entre elas a criação de uma rubrica que poderá vir a dar dores de cabeça aos nossos governantes. "Trata-se de uma secção onde serão expostas as promessas que foram cumpridas e não cumpridas", explicou o próprio Balsemão, que considera missão da Imprensa fazer este exercício de "acompanhamento e monitorização".
Entre os principais temas que amanhã serão tratados na edição de aniversário do "Expresso", Balsemão destacou entrevistas com Scolari, Paulo Azevedo, da Sonaecom, Alípio Dias, do BCP, e viúva de Agostinho Neto, líder histórico angolano. Haverá, ainda, oportunidade para conhecer o conteúdo de ficha que Francisco Pinto Balsemão tinha na PIDE, a polícia política do antigo regime.
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