Falando em Downing Street, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que o Duque de Edimburgo, que morreu esta sexta-feira, inspirou a sua "vida de incontáveis jovens".
"Ele ajudou a orientar a Família Real e a monarquia para que permanecesse uma instituição indiscutivelmente vital para o equilíbrio e felicidade da nossa vida nacional", referiu.
Boris Johnson também lembrou o príncipe Philip como um dos últimos sobreviventes a lutar na Segunda Guerra Mundial.
"Desse conflito, ele tirou uma ética de serviço que aplicou em todas as mudanças sem precedentes da Era pós-guerra", frisou.
O Palácio de Buckingham, em Londres, já colocou a bandeira do Reino Unido - a Union Flag - a meia-haste.
A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, escreveu que se sentia "triste" com a morte do duque, dizendo: "Envio as minhas mais profundas e pessoais condolências - e as do Governo e do povo da Escócia - à Sua Majestade, a Rainha, e à sua família".
Justin Welby, o Arcebispo de Cantuária, afirmou: "Ele colocou consistentemente os interesses dos outros à frente dos seus próprios e, ao fazê-lo, forneceu um excelente exemplo de serviço cristão".
O arcebispo acrescentou: "Enquanto nos recuperamos e reconstruímos após a terrível prova da pandemia do coronavírus, precisaremos de fortaleza e um profundo senso de compromisso para servir aos outros".
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou hoje uma mensagem de condolências à Rainha de Inglaterra Isabel II, pela morte do seu marido.
“Foi com profunda consternação e sincero pesar que tomei conhecimento do falecimento de Sua Alteza Real o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, marido de Vossa Majestade”, escreveu Marcelo Rebelo de Sousa, na página da Internet da Presidência da República.
O chefe de Estado apresenta à Rainha e à família real, em seu nome e do povo português, “sinceros pêsames”, bem como os seus “profundos sentimentos pela incomensurável perda sofrida”.
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