Maria João Abreu era nos palcos do teatro, no cinema e no pequeno ecrã da televisão uma atriz de enorme talento, a representação era a sua paixão, mas o seu grande amor e razão de viver era outro: a família de que tanto se orgulhava.
A artista, que morreu esta quinta-feira, dia 13 de maio, após duas semanas internada devido a um aneurisma, deixa dois filhos, dois netos e um marido por quem era perdidamente apaixonada.
Maria João Abreu era uma mulher orgulhosa das suas raízes e dos pais que lhe deram vida, Maria Cândida Enes Gonçalves, que agora sofre com a partida da filha, e João António de Almeida de Abreu, que morreu em novembro de 2020.
Como mulher de família que era, Maria João Abreu encontrava-se ainda processo de luto pela morte do pai - uma dor que teimava em não sarar.
Do casamento de mais de 20 anos com José Raposo, entre 1985 e 2008, nasceram Miguel, de 35 anos, e Ricardo, de 28. Com Raposo manteve a amizade, o espirito de união e era com orgulho que afirmava que este seria sempre um dos homens da sua vida.
Os netos, Matias, de cinco anos, e Noah, de três, ambos filhos de Ricardo Raposo, eram a sua grande alegria.
João Soares foi o homem que a fez voltar a apaixonar-se. O músico, 10 anos mais novo, trouxe-lhe a serenidade que precisava e preencheu o pedacinho que faltava no seu coração, deixando a família ainda mais completa.
Restam agora as memórias e as fotografias, que partilhamos em jeito de homenagem, e que agora nos lembram o quanto Maria João Abreu era uma filha orgulhosa, mãe dedicada, avó babada e mulher apaixonada.
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