Luísa Castel-Branco foi a grande convidada de Júlia Pinheiro no programa que esta quinta-feira prendeu os espetadores à antena da SIC. A escritora e apresentadora aceitou o convite da anfitriã de 'Júlia' para numa conversa franca passar em revista os momentos mais marcantes da sua vida e de forma inédita recuar a um período difícil da sua vida: a infância.

“Não tive uma adolescência fácil, nem uma infância fácil, mas era muito torcida”, começa por revelar.

“Havia uma infância muito difícil, muito difícil. Hoje que tenho a minha mãe sem me reconhecer, entubada e amarrada a uma cama, olho para ela e percebo que ela fez o melhor que podia. Mas foi muito difícil”, conta, de lágrimas nos olhos, a comentadora do programa ‘Passadeira Vermelha’.

“Aos 11 anos comecei a tomar ansiolíticos e vomitada tudo o que comia”, revela ainda, recuando a um passado marcado pela anorexia e que ainda hoje a faz ter “uma rejeição completa à comida”.

“Odeio comer. Gosto muito de cozinhar”, explica.

Recorde-se que Luísa sofre há vários anos de uma doença autoimune chamada hidradenite supurativa, que a obriga a seguir uma dieta rigorosa.