Na noite do acidente fatal, ocorrido em Junho último, em Estarreja, Angélico Vieira conduzia o BMW 635 a altíssima velocidade: 253 km/h.
Segundo revela o “Correio da Manhã”, todos os movimentos do carro antes do choque que tirou a vida ao cantor e a um amigo ficaram registados num dispositivo incorporado no veículo.
O mesmo dispositivo não verificou qualquer desaceleração, o que indica que o Angélico não terá chegado a travar.
Sabe-se, também, que na altura do acidente, o cantor estava a conduzir de chinelos no pé, prática proibida pelo código da estrada.
Os exames médicos revelaram, entretanto, que Angélico não tinha nem álcool nem drogas no sangue.
Na altura do despiste, a porta do lado do condutor soltou-se e Angélico Vieira bateu depois com a cabeça no asfalto, o que lhe provocou lesões irreversíveis. O artista acabou por morrer três dias depois no Hospital de Santo António, no Porto, e o Ministério Público continua a investigar todas as circunstâncias que rodearam o acidente.
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