A cantora Amy Winehouse morreu devido a “intoxicação alcoólica”, depois de ter passado a noite a beber vodka no seu apartamento de Londres – revelou ontem a justiça britânica.

No relatório final sobre as causas da morte da cantora de 27 anos, os médicos-legistas afirmam que o falecimento foi acidental, sem envolvimento de quaisquer outras pessoas.

Os investigadores adiantaram que Winehouse tinha a seu lado duas garrafas de vodka vazias e que os testes mostraram que o seu corpo acusava 416mg de álcool por 100ml de sangue – cinco vezes mais do que a taxa permitida aos condutores em Inglaterra.

A drª Shirley Radcliffe explicou que tal quantidade de álcool tem um efeito óbvio no sistema nervoso central, podendo provocar uma paragem respiratória – o que teria sido o caso.

O guarda-costas de Amy, Andrew Morris, que descobriu a cantora morta na cama, no dia 23 de julho de 2011, revela no inquérito que a artista passou a noite a ver vídeos das suas atuações no YouTube, enquanto bebia vodka e soltava gargalhadas.

Pelas 10 horas da manhã, o guarda-costas entrou no quarto e viu Amy na cama, como se estivesse a dormir. Retirou-se e voltou lá cerca das 15.30 – altura em que deu o alarme, ao perceber que a cantora continuava na mesma posição, sem se ter mexido.

Sabe-se, finalmente, através de depoimento da drª. Christine Romete, que durante anos ajudou Amy na sua luta contra o vício do álcool e das drogas, que a cantora tinha recomeçado a beber três dias antes da sua morte, depois de um período de abstinência de quase duas semanas.