
Jornais de Nova Iorque avançam hoje que o jovem manequim Renato Seabra já confessou à polícia a autoria do assassinato do cronista social Carlos Castro.
Segundo fontes citadas pelo "New York Daily News", Renato revelou que usou um saca-rolhas para mutilar os orgãos genitais do veterano jornalista, "para o libertar dos demónios da homossexualidade".
Carlos Castro, de 65 anos, foi encontrado morto, nu e esvaído em sangue, na passada sexta-feira, num quarto que partilhava com Renato, de 20 anos, no hotel InterContinental da grande cidade norte-americana.
Apesar de serem tidos como "namorados", Renato recusou-se a assumir tal estatuto durante o primeiro interrogatório da polícia, segundo afirma o mesmo jornal.
A própria mãe do jovem, Odília Pereirinha, que já está em Nova Iorque para a ajudar o filho preso, apressou-se a sublinhar, nas suas primeiras declarações públicas, que Renato é heterossexual e que não era "amante" de Carlos Castro.
Detectives interrogaram ontem o jovem modelo na ala psiquiátrica do Bellevue Hospital, onde Renato se encontra sob custódia. O suspeito falou através de um intérprete e esta manhã foi formalmente acusado de "homicídio em segundo grau". Arrisca-se a uma pena que pode ir de um mínimo de 25 anos de cadeia até à prisão perpétua.
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