O príncipe Harry foi esta terça-feira, 6 de junho, a tribunal em Londres, de maneira a testemunhar num processo contra o grupo Mirror Group Newspapers, a quem acusa de ter tido acesso a informações privadas - depois noticiadas - de forma ilícita.
Na audiência, o duque de Sussex abordou diversos assuntos, entre eles o facto de ter contraído mononucleose em 2002, também conhecida como a 'doença do beijo'.
"O impacto que teve em mim foi enorme", destacou o príncipe, de 38 anos, ao comentar o facto da informação ter ido parar à capa dos jornais na altura.
Harry revela que não sabe como é que alguém fora do seu círculo familiar teve acesso a esta informação. "A escola toda parecia saber, ninguém se aproximava de mim e eu era alvo de chacota”, recorda. "Sentia-me miserável", confessa.
“Os tabloides publicavam rotineiramente artigos sobre mim que muitas vezes estavam errados, mas intercalados com trechos da verdade, que agora acho que provavelmente foram obtidos por interseção de correio de voz e/ou coleta ilegal de informações”, disse, acreditando que de alguma forma jornais como o Daily Mirror, Sunday Mirror e Daily Express tenham 'hackeado' o seu telefone.
Por seu turno, o advogado do grupo editorial alega que as informações foram reveladas por membros da família real.
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