Nos últimos 12 meses, o apresentador e comentador da SIC conquistou o público ao lado de Cristina Ferreira em ‘O Programa da Cristina’, desafio que aceitou com todo o agrado e que não podia fazer hoje um balanço mais positivo.

Em conversa com o Fama ao Minuto no lançamento da Kinda Home no Oeiras Parque, em Lisboa, o vizinho mais famoso do país recordou com carinho este 2019 que tanto lhe deu e partilhou os seus desejos para 2020.

Cláudio Ramos comentou ainda os rumores que surgiram na imprensa cor-de-rosa sobre a alegada possibilidade de ir para a TVI, afirmando: “Estou muito bem no sítio onde estou e estou muito confortável”.

Como está a ser o ano de 2019?

Bom! Se acabasse agora, o resultado era o melhor de sempre. O saldo é muito positivo, mesmo. Melhor do que aquilo que eu poderia estar à espera. Estou muito contente.

O que quero mesmo passar às pessoas é eu ser o vizinho que qualquer pessoa gostava de ter. Maluco, distraído… o que as pessoas quiserem, mas aquela pessoa sou eu. O truque é que aquela pessoa sou eu e que aquela pessoa é a Cristina

O que mais aprendeu ao longo deste ano?

Acho que o que aprendemos todos é que a televisão não é o que era antes do dia [7 de janeiro, dia em que estreou ‘O Programa da Cristina’, na SIC]. O day time passou a ser feito de uma forma diferente e o horário nobre da televisão deixou de ser só aquilo que as pessoas achavam que era o horário nobre, ou seja às 21h, 22h, 23h. Não, o horário nobre agora também pode ser de manhã, às 10h, porque na casa da Cristina passaram o primeiro-ministro, políticos, as maiores figuras do panorama nacional, internacional, até. Aprendi que a ideia formatada que todos nós temos na cabeça que é uma coisa de manhã, outra à tarde e outra à noite, não é assim. A Cristina veio com este formato e mudou. E depois estar dentro dele, ir aprendendo a capacidade do improviso, de fazer todos os dias diferente e captar todos os dias a atenção do espectador, é aprender todos os dias. Para mim é uma escola, uma mais-valia.

E neste dias todos, qual foi para si o mais desafiante? Quando ficou pela primeira vez sozinho?

Óbvio, claro. Mas quando eu fico sozinho não é desafio, é mais a preocupação de saber que não posso furar as expectativas de quem confia. Acho a dupla sempre um desafio. Apesar de a Cristina ser a dona da casa e a apresentadora do programa, quando estou em dupla com ela acho que é um desafio grande porque é muito importante quando a química flui imediatamente. E connosco aconteceu. Não entrei no primeiro programa, entrei no terceiro, numa quarta-feira, e a química foi imediata. E o desafio é nós conseguirmos manter sempre de forma imediata a química. Que as pessoas olhem para nós e percebam que aquilo não são duas pessoas em televisão, são de facto dois amigos que estão a falar de coisas séries, de parvoíces, a brincar como se fossem dois vizinhos de verdade. O que quero mesmo passar às pessoas é eu ser o vizinho que qualquer pessoa gostava de ter. Maluco, distraído… o que as pessoas quiserem, mas aquela pessoa sou eu. O truque é que aquela pessoa sou eu e que aquela pessoa é a Cristina.

Não sou aquele tipo de profissional que gosta de alimentar o boato, o rumor na capacidade de inchar, ou inflamar o ego… Não é nada isso. Estou muito bem no sítio onde estou e estou muito confortávelCom um 2019 em grande, o que espera para o próximo ano?

É sempre bom nunca baixar o nível, manter a fasquia muito elevada para perceber que todos os dias quando entramos podemos surpreender mais do que no dia anterior. O meu objetivo quando vou a cada reunião é perceber: hoje não pode ser pior do que ontem. O desafio é: será que vamos conseguir fazer melhor? O day time é feito assim, todos os dias é uma novidade, todos os dias tentar fazer diferente. Há dias que correm melhor e outros piores. O desafio é mesmo não baixar a fasquia.

Com os últimos rumores sobre a sua alegada ida para a TVI…

Mas que não é verdade…

Mas se recebesse de facto um convite da estação de Queluz, pensaria duas vezes?

Há duas coisas que eu tenho muito presentes na minha vida: a dedicação ao trabalho e a capacidade de reconhecer as pessoas que apostam em mim. Acho que isto responde a tudo. Estou num projeto que me desafiou desde o primeiro momento, onde tive a oportunidade de mostrar aquilo que as pessoas ainda não conheciam, que me deu muito daquilo que eu procurei durante muito tempo… Por isso acho que a resposta está dada e todos os rumores eu já tive oportunidade de desmentir, não são verdadeiros. Não sou aquele tipo de profissional que gosta de alimentar o boato, o rumor na capacidade de inchar, ou inflamar o ego… Não é nada isso. Estou muito bem no sítio onde estou e estou muito confortável.

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