Os dois novos habitantes do Zoo de Lisboa são um macaco-de-brazza macho, nascido a 18 de junho, e um macaco-capuchinho-de-peito-amarelo, cujo sexo não é ainda identificável, que nasceu a 17 de agosto.

O macaco-de-brazza, considerado um inconfundível representante dos macacos africanos, foi batizado com o nome do explorador de origem italiana, Pierre Savorgnan de Brazza, que identificou esta espécie, relata o Jardim Zoológico de Lisboa em comunicado.

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Apesar de não estar em risco de extinção, a maior ameaça à sua sobrevivência é a perda do habitat, sobretudo para a indústria madeireira e para a expansão agrícola. O macaco-de-brazza é também alvo de caça para alimentação humana.

O Jardim Zoológico colabora ativamente para o Programa Europeu de Reprodução (EEP) desta espécie, promovendo o conhecimento e a conservação da mesma.

Veja as imagens as novas crias

O macaco-capuchinho-de-peito-amarelo é arborícola e bastante sociável. Conhecido pela pelagem amarelada no peito e na parte superior dos membros anteriores, existe unicamente no Brasil, em pequenas áreas de floresta tropical húmida atlântica, no sul do Estado da Baía.

Desde 2002 que é considerada uma das 25 espécies de primatas mais ameaçadas no mundo e a sua população continua a diminuir, sobretudo devido à destruição do seu habitat.

"O Jardim Zoológico salienta a importância da consciencialização para a proteção destas espécies, uma vez que mais de 60% de todos os primatas estão em risco de extinção e quase metade - 43% - está classificada como 'em perigo' ou 'criticamente em perigo' (os níveis mais próximos da extinção na natureza)", lê-se em comunicado.

A partir de hoje, na "Arca de Noé" lisboeta, os visitantes poderão conhecer e visitar as novas crias e 31 espécies e subespécies diferentes de primatas.