A época mais mágica do ano está a chegar e com ela as mil ideias de presentes para surpreender quem gosta. Diga o que quer dizer a quem mais ama, a um simples estranho, a um recém-conhecido, a um amigo de longa data. Em meras palavras, com a ajuda de uma máquina de escrever, os seus sentimentos ganham vida numa simples folha de papel. Palavras escritas pelo André Pereira que, através de uma descrição ou de uma fotografia, lê os seus sentimentos e escreve-os melhor do que ninguém.
Para ter uma carta personalizada para oferecer este Natal, só tem de enviar mensagem através do Facebook de O que te quero dizer, enviar uma fotografia da pessoa a quem pretende oferecer ou descrevê-la em dois/três tópicos. No prazo máximo de 72 horas, irá receber a sua carta. “O que te quero dizer” é para toda a gente. É para pessoas que não recebem cartas há algum tempo e para pessoas que nunca receberam. É para pessoas que querem ler e para pessoas que querem escrever a alguém mas não conseguem. É para pessoas curiosas que querem relembrar como é um texto escrito à máquina e para pessoas que nunca viram uma máquina de escrever. É para pessoas que querem rir, que querem chorar, que querem pensar… Mas sobretudo, pessoas que querem ter uma carta só para elas. Cada carta tem o custo de €19,90.
O mundo está a mudar. Sempre esteve mas, agora, essa mudança ocorre a um ritmo nunca antes visto. Se, por um lado, estas alterações levam à evolução, por outro, levam ao esquecimento de tradições e hábitos que, num passado, recente faziam parte do nosso quotidiano. O modo como interagimos, como escrevemos e como lemos são algumas dessas mudanças. O que te quero dizer pretende reavivar essa comunicação mais directa e mais emocional. Trata-se de uma experiência diferente, nostálgica e enriquecedora que aproxima as pessoas. Indo buscar ao passado o objeto icónico da escrita, a máquina de escrever, este projeto tem algo para dizer às pessoas.
André Pereira é o autor, criativo, escritor, copywriter, guionista e sonhador. Formou-se em Comunicação Social, trabalhou em televisão, jornais, revistas e rádios. Aprendeu com quem sabe: Nuno Artur Silva, Nuno Markl, João Mota, Carlos Paulo, César Mourão, Maria Rueff, João Tordo, Ricardo Araújo Pereira, entre outros. Argumentou para teatro, rádio, televisão, curtas e longas-metragens. Escreveu para o Herman José, Filomena Cautela e Nilton. Faz teatro, escreve retratos e cartas. Tem dois livros publicados (“Pequenas estórias de muitas vidas” e “Lágrima”). Adora escrever e inventar, não se cansa de pensar nem de criar. Está à sua disposição através deste projeto.
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