Em declarações ao canal de informação CNN Portugal, na noite de quinta-feira, o social-democrata adiantou ainda que está “a estudar se haverá ou não fogo-de-artifício”.

“Nos próximos dias tomarei a decisão de restringir aquilo que são os festejos do fim do ano, ou seja, não haverá os típicos concertos na noite do 31, porque isso criaria um grande aglomerado de pessoas. E estamos a estudar se haverá ou não o fogo de artifício […], mas tomarei uma decisão muito rapidamente. […] Haverá seguramente grandes restrições e dentro de um dia ou dois poderei anunciar essa decisão”, indicou.

A tomada de posição de Carlos Moedas surge um dia depois de o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira (Independente), ter cancelado os festejos de fim de ano na cidade nortenha, devido à situação pandémica.

“[…] Era nossa intenção fazer o fogo-de-artifício na praia, mas as circunstâncias são o que são e temos de nos ajustar”, explicou à imprensa o autarca, à margem da inauguração da iluminação de Natal, no Palácio de Cristal.

A covid-19 provocou pelo menos 5.223.072 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,93 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.471 pessoas e foram contabilizados 1.154.817 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 19 casos em Portugal.