Planta da família das equissetáceas, a cavalinha, muito apreciada pelo seu chá é conhecida popularmente em muitas zonas como milho-de-cobra, erva-carnuda, rabo-de-rato, cauda-de-raposa, rabo-de-cobra, cana-de-jacaré, erva-canudo, lixa-vegetal e cola-de-cavalo, entre outras designações. Depois de plantada em solos como os portugueses tende a desenvolver-se rapidamente, chegando em muitos casos a ser invasora.

"Voltei a encher com terra parte do terreno que rodeia a minha casa para conseguir uma área ajardinada plana mas ficou cheia de cavalinha. No início cheguei a arrancá-la pela raiz para a eliminar mas acabei por me render às suas frondosas esporas. Como acabar com a cavalinha?", interroga-se mesmo, Cristina Serra, uma gestora de projetos e parcerias residente nos arredores de Cascais.

Em situações como esta, a forma mais cómoda e rápida de dizimar a cavalinha (Equisetum arvense) do seu terreno é recorrer a um bom insecticida de contacto. Faça uma mistura a 20% e aplique sobre as plantas, tendo o cuidado de não molhar as folhas com regas ou chuvas durante, pelo menos, 24 horas. As matas adotam a coloração amarelada ao fim de 8 a 10 dias, para passarem depois a branco sujo. Nessa altura, pode arrancá-las.

As propriedades adstringentes e diuréticas desta planta potenciam o tratamento de patologias como a gonorreia, diarreias e infeções de rins e bexiga. Além disso, estimula a consolidação de fraturas ósseas, age sobre as fibras elásticas das artérias, atua em casos de inflamação e de inchaço da próstata, acelera o metabolismo cutâneo, estimula a cicatrização e aumenta a elasticidade de peles secas.

A cavalinha tem sido ainda frequentemente recomendada em tratamentos para o combate de hemorragias ou cãibras, de úlceras gástricas e de anemias. Na indústria cosmética, esta planta é também usada como hidratante para nutrir a pele em profundidade. Ajuda ainda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas, dá brilho aos cabelos e auxilia no tratamento da celulite e também da acne.