Setembro

Número Regente – 7

Setembro é um mês de vibração 7. Matemáticos, místicos, magos, filósofos, numerólogos, astrólogos, parecem concordar que se trata do mais mágico dos números. O 7 exerce um fascínio sobre aqueles que o estudam e o tentam decifrar.

Muitas associações e correspondências são feitas ao mágico 7: sete são as cores do arco-íris, sete são as notas musicais, sete são os principais chakras, sete são os dias da semana, e, poderia continuar a enumerar um sem número de exemplos que nos remetem para diversos simbolismos e significados.

Neste caso concreto, talvez o mais interessante seja o facto do número 7 estar tão visível, por um lado e tão oculto, por outro, ao longo deste mês.

Podemos começar por referir que ele governa o ano 2023; que setembro é o único mês regido por 7 (curiosamente setembro era o antigo sétimo mês do ano, quando o ano se iniciava em março); que é a essência dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro e que rege os períodos de: 8 a 21 de fevereiro; 1 a 7 de setembro; 22 a 30 de setembro; 8 a 21 de novembro.

O 7 surge-nos neste mês como o resultado de 7 (o regente de 2023) somado ao 9 (o número do mês): 7+9 = 16 --- 1+6 = 7.
São estes números que nos interessam para este efeito, sendo que, de alguma forma, a proposta de agosto, cujo regente era o Número 6, se parece estender para setembro – através do Número 16 -, como que a recordar-nos da sua importância, por forma a não perder de vista as suas propriedades e chamadas de atenção.

O 7 encontra-se exaltado ao longo deste mês, dado que o regente do ano é, como já vimos, também 7. Estamos assim diante de um duplo 7; de um triplo 7 nos períodos de 1 a 7 e 22 a 30 de setembro, e mais concretamente nos dias 9 e 18; finalmente teremos quatro 7s, no dia 27 de setembro, uma vez que o dia, a semana, o mês e o ano, estarão todos sob a regência do mágico 7.

Que mensagem, nos poderá então trazer este código?

Não sendo fácil de traduzir, ela traz uma oportunidade singular (e já sabemos, por experiência própria, que cada momento é irrepetível), uma oportunidade de olhar para dentro com uma tal honestidade e verticalidade, que poderá chegar a ser perturbadora.

O 7 perturba-nos, altera-nos, amedronta-nos, esmaga-nos, como uma onda gigante que nos atira com tal força e intensidade, que tanto nos arremessa contra o fundo do mar, como nos traz à superfície, como nos arremessa contra as rochas, para no final, nos levar para a margem em total segurança, onde podemos descansar ao Sol, aninhados em areias macias.

Não é uma recompensa após um demorado castigo, é uma honra concedida àqueles que se permitem mergulhar nas próprias águas agitadas, que mesmo apavorados com a ideia de morte dos seus egos, se lançam com fé inabalável na busca do Inefável.

Este é um grande momento de reflexão interior, não tanto de questionamento no sentido de obter respostas, mas sim de estabelecer uma ligação lógica (o 7 rege os processos mentais) entre tantas experiências vividas e os resultados que delas se obtiveram.

É uma espécie de paragem, mas não para descansar e ficar estagnado, mas antes para respirar fundo (exercícios de respiração, meditação, caminhadas na natureza, são todos bem-vindos e o 7 governa também todos estes aspetos) e seguir em frente com renovado vigor.

Durante este período de reflexão, tão especial, é tempo de fazer a nossa própria leitura, colocar tudo (o que é possível, claro) no seu devido lugar. É um pouco como arrumar a casa, limpar gavetas e deitar fora tudo o que já não nos serve, para que se possam criar espaços vazios, de preferência para deixá-los assim mesmo – vazios!

É no vazio que vemos mais claramente o caminho, que tudo se torna mais nítido, que damos os verdadeiros saltos na consciência, por vezes, saltos quânticos, pelos quais o 7 também é responsável, de forma que é possível que isso nos deixe espantados e surpreendidos, com a nossa própria capacidade de num repente, começar a olhar para nós mesmos, para os outros e para tudo o que nos rodeia, de uma forma completamente diferente do que até aqui acreditávamos ser verdade.

Claro que todo o trabalho interior é nosso, sempre foi nosso e sempre será nosso! Mas as forças invisíveis que trabalham num campo que não nos é acessível por enquanto, têm o seu papel fundamental, no apoio e sustentação da nossa estrutura interna.

Um excelente setembro para todos.

Eva Veigas
Numeróloga