Milhares de pessoas se interrogam acerca do fenómeno, cada vez mais sentido e observado, dos números repetidos.

Eu própria comecei a reparar nesse fenómeno há muitos anos, quando ainda ninguém falava destes assuntos abertamente. Sempre achei divertido ver números repetidos, nas horas, nas matrículas dos carros, nas datas, e assim por diante. E, claro, também me interrogava, acerca disto. Sabia que era um sinal. Mas ignorava o que estava por detrás do facto de eu reparar neles.

Hoje em dia recebo imensas mensagens de pessoas que querem saber porque lhes “aparecem” estes sinais, porque é que estão sempre a ver determinados números repetidos, e que significado tem isto para as suas vidas.

Antes de mais, é preciso esclarecer algo muito simples: os números, assim, como quaisquer outros sinais, não “aparecem”. Eles estiveram e estão sempre lá, mesmo à nossa frente.

A diferença é que nós passámos a “reparar” neles.

Sendo assim a questão poderá ser colocada noutros moldes:

“Porque é que só agora reparei?”

“Para que serve este sinal e o que faço com esta informação?”

A verdade é que os números ou sinais são energia, ou melhor, são uma frequência ou uma faixa de luz que vibra num determinado comprimento de onda e que interpenetra, desde as camadas mais subtis às mais densas, toda a malha electro biomagnética do universo, e por conseguinte, podemos vê-los plasmados nesta dimensão, intui-los ou lê-los e interpretá-los (mas cuidado com as interpretações!).

Tudo é energia. Nós somos energia.

O que sabemos é que essa energia promove transformações, através de processos incrivelmente complexos de construção/desconstrução/destruição/formação, no Todo, nos Universos, nos múltiplos mundos, planetas e corpos celestes e consequentemente nos seres que habitam esses mundos, como é o caso da Terra.

Os Maias previram essa transformação na Terra com muitíssima antecedência. Muitos povos e muitos seres que pisaram este planeta ao longo dos séculos anunciaram essa mudança.
Mas essa transformação, não foi um passe de mágica, foi real, e traduz-se no trabalho de muitas almas nobres que trabalham há incontáveis existências, no sentido da evolução da consciência humana.

Essas almas, estão hoje encarnadas aqui. São o que hoje designamos de Guerreiros da Luz, Trabalhadores da Luz, Guerreiros Arco-íris, etc.

Esse Guerreiro sou Eu, és Tu, somos Nós!

Um Guerreiro da Luz é um ser que individualmente, através da sua experiência pessoal vai resolvendo as suas dualidades, os seus pares de opostos, vai apurando e afinando a qualidade da sua consciência e da sua essência, como um ferreiro na forja aprimora a qualidade da sua espada, e é desse modo que vai expandindo esse mesmo grau de consciência, estando mais atento, mais presente, mais ligado ao seu coração amoroso, à sua parte divina, sagrada.

Um Guerreiro da Luz é alguém que conhece e faz por conhecer a sua Sombra, em vez de a ignorar, ou pior, que cai nas garras da ilusão, acreditando que não tem Sombra. (Os seres mais iludidos são os que andam mais perdidos, mais cheios de si, mas cheios de nada, pois não se dão a conhecer, nem a si mesmos nem aos outros. São seres que vivem em desamor por si mesmos e não conseguem harmonizar nada à sua volta, apenas encontram dor e dificuldade no caminho e não tendo capacidade para pacificar o seu próprio conflito interno, criam ainda mais desordem e caos ao seu redor.) A tomada de consciência individual, afeta, consequentemente, todos os seres que estão noutros graus de consciência (mas cuja semente, também já desperta, busca matar a sua sede).

Cada Ser que desperta, “encarrega-se” (pode fazê-lo, tem permissão para isso) de despertar outros à sua volta, ainda que por vezes não tenha plena consciência disso. Esse despertamento surge quando alguém, propositada ou inadvertidamente, toca a nossa alma, pela sua capacidade amar, perdoar e seguir em frente ou quando somos nós a tocar a alma de alguém, e usamos essas mesmas qualidades. Desse modo o despertar, surge como exemplo a seguir ou como inspiração, levando-nos a transformar aquilo que está pronto para ser lapidado por nós.

A magia deste despertar revela um sentido de união como há muito não experimentávamos, ou talvez a humanidade nunca a tenha experimentado desta forma.

Estamos à procura da Tribo. Sim, da nossa Tribo “perdida”. Perdemo-nos ou eles perderam-se de nós, enquanto estivemos a viver a divisão, a ilusão da separação. Na verdade nunca estivemos separados, nem nunca estaremos. A diferença é que agora estamos a ganhar essa consciência, ou a recordar-nos dela.

Eu faço parte do Todo. O Todo faz parte de mim. Eu Sou o Todo. O Todo és tu!
Andamos à procura da outra parte, da alma gémea, dizem alguns; eu busco a mim mesma, digo eu… Buscamos nos outros uma compreensão e uma aceitação que não praticamos connosco. E voltamos a dividir-nos.

Mas… eis chegado o momento em que do “Céu virão os sinais”. É chegada a hora de reconhecer que não há divisão, que afinal falamos a mesma linguagem, a linguagem do coração, a linguagem da alma, a linguagem do Amor.
Quando se experimenta e se mergulha nesse Amor, do qual nunca estivemos verdadeiramente desligados (foi apenas a malha ilusória que nos fez sentir desadequados e inadaptados) já não buscamos explicações para tudo, nem precisamos de justificações, nem de reconhecimento externo, nem de guias, manuais ou orientações e nem de textos, como este.
Onde há Amor não há falta, nem ausência, nem carência, pois o Amor quando é real preenche todos os espaços, mesmo os mais inacessíveis.

Chegámos ao momento para o qual temos trabalhado tanto, ao longo de tantas e incontáveis gerações. O momento em que chegaremos de forma mais rápida às sínteses que nos permitirão retirar cada vez mais véus – os véus que nos impediam de “ver” e sentir aquilo que realmente ainda está por curar, o que ainda dói, o que ainda precisa de colo, de carinho, de amor, e de atenção da nossa parte.

Ora, este processo ao longo de éons* foi dando (e continuará a dar) origem à evolução e expansão da consciência, tanto individual, como coletivamente.

É através deste processo de resgate que muitos de nós estão a reaprender a SER RESPONSÁVEIS por si mesmos e não pelos outros! Responsáveis pelas nossas escolhas. Conscientes dos nossos atos. Isto significa basicamente que sabes que estás a escolher e que cada escolha tem uma consequência, seja ela qual for, e que assumes internamente (de ti para ti) que procurarás lidar com essa consequência o melhor possível, da forma mais amorosa e mais generosa que possas conseguir.

Posto isto, é mais fácil então compreender que há 100, 50 ou mesmo 10 anos, estivéssemos num outro patamar de consciência que não se pode igualar ao atual. Percebes então porque não adianta reclamar do passado?

A partir desta exposição, também é fácil compreender que naquele momento do passado, não estávamos alinhados com determinadas vibrações mais subtis, e portanto, e agora sim vamos ao que interessa, os números repetidos (as horas eos minutos, as matrículas dos carros, as datas, os números das portas, etc.), estavam lá na mesma, mas nós não reparávamos nelas! Sim percebeste bem! Não reparavas!

Se reparamos agora, é porque uma parte do nosso SER está pronta e disponível para perceber/captar o sinal que sempre esteve ali. Já reparaste que a maior parte das coisas senão todas, estiveram sempre à nossa frente, mas por serem tão evidentes e tão óbvias, tendemos a ignorá-las?
Nunca te aconteceu passares centenas, milhares de vezes num local e ao fim de muitos anos apercebes-te que está ali uma estátua “nova”? … Entretanto passa um transeunte, fazes um ar de “estrangeiro de fora” e perguntas como quem não quer a coisa, se a estátua é recente. E o tal, transeunte, diz-te que não, que ela está ali vai p’ra 100 anos e começa a contar-te um bocadinho da História de Portugal…

É assim com os Números! Com os Números repetidos (ex. de sequência de Números repetidos: 11/11/2011 ou 11:11:11 ); com os Números espelho (ex. 2112 ou 21:12); com os Números pares (ex. 2222 ou 22:22) com os Números Ímpares (ex. 1111 ou 11:11); com os Números sequenciais (ex. 1234 ou 12:34) e os exemplos não têm fim, como infinitos são os Números quer sejam positivos ou negativos.

Quando observas, reparas num Número, seja ele qual for, toma consciência desse momento. Retira o cabo da energia, aquela que alimenta o ego, do: ‘eu sou especial porque vejo sinais’, ‘sou um guru’, ‘sou um mestre iluminado’, etc., e permanece em ti mesmo, como simples observador.

O que estás a fazer nesse exato momento? Em que estás a pensar? De quê ou de quem é que estás a duvidar? O quê ou quem é que não consegues perdoar? Onde é que te estás a limitar? O que é que pensas que não consegues fazer? Que crença está a vir ao de cima? Que ideia maravilhosa te anda invadir o pensamento? Que proeza é essa que queres conseguir? Que projecto não te sai da cabeça? E assim por diante.

Agora observa o (s) número (s) (ou sequência de números) que acabaste de ver. O que te faz sentir esse número? Gostas dele? Não gostas? És supersticioso(a)? Sempre que vês esse Número alguma coisa corre muito bem? Ou muito mal? Faz-te lembrar alguma data feliz por exemplo, ou pelo contrário lembra-te de um episódio triste?

Lembra-te que tudo é energia!

Tudo isso te fará refletir numa imensidão de questões que estavam profundamente enterradas no teu inconsciente.

Lembra-te que se permitires que essa dor chegue à tua parte consciente poderás ter a oportunidade de a curar. Lembra-te que se curares essa dor, se a libertares de forma responsável estarás a permitir que outros seres se libertem (por vezes quase automaticamente). Lembra-te da explicação acima acerca do momento do despertar!

Por outro lado, pode ser apenas o momento de avançar com essa resolução que tomaste mas que não sai da tua mente (Ar) e que precisa de ser injectada pela tua força, entusiasmo e demais capacidades (Fogo) do teu espírito, banhada pelas tuas emoções plenas de amor (Água), para depois ser posta em prática, trazida à matéria (Terra).

Isso, mesmo! Toma nota de tudo! Mentalmente, ou então escreve (se fores como eu vais anotar tudo, pelo menos de início).

Mais importante do que teres uma lista com a descodificação de centenas de Números, é entrares num processo de profunda meditação acerca de tudo aquilo que o Número te fez sentir e pensar.

Mas… esse é que é o problema, não é? Dá muito trabalho meditar e preferes respostas prontas, bem ao estilo da vida moderna, tal como quando vais ao supermercado e compras comida já feita, preparada por outras pessoas! Por isso gostas tanto de listas com significados de Números e outros símbolos, certo?

Se não queres ter trabalho de confecionar com amor os teus pratos e receitas preferidas, de escolher os ingredientes frescos, um por um, para enriquecer a tua refeição, não te podes queixar do cozinheiro… Assim é com a tua vida! Se não te entregares ao teu próprio processo, ninguém o fará por ti! E ao contrário das refeições pré-cozinhadas (essas ainda podes usufruir delas, apesar de tudo) neste caso irás passar fome. Fome de sabedoria, pois não passarás pelas tuas próprias experiências, pelas tuas próprias conquistas, pelos teus próprios fracassos. Ou então e em último caso irás “comer” apenas os restos das experiências dos outros, pensando que são as tuas! É isto mesmo que queres dar a ti mesmo?

Mas vamos imaginar que tens uma lista com a descodificação de alguns Números.
Lembra-te, são apenas, palavras-chave. O que importa é o que para ti seja válido. Lê com a tua parte divina e consciente, ou seja, a tua parte iluminada. Lê com os olhos do coração.

É necessário dar tempo até que a mensagem do Número-símbolo seja perfeitamente captada pelas tuas dimensões mais subtis de modo a ser plenamente integrada. É por esse motivo que muitas pessoas reparam num dado número repetido muitas vezes ao longo de um dia, de um mês ou de um ano (ou anos) por exemplo. É mesmo uma chamada de atenção para aquela situação/experiência que estão a viver.

O facto de se reparar nesses números repetidos durante períodos mais ou menos longos prende-se com a nossa resistência à mudança ou à nossa incapacidade de captar o sinal. No momento em que entrares em contacto com a sua essência e o integrares, isto é, de agires de acordo com as indicações que recebeste de ti próprio através do símbolo, a vibração mudará e poderás passar a reparar num outro número repetido de outra frequência.

Exemplo: uma pessoa via constantemente 11:11 durante dois anos e após ter integrado a sua informação (o que provavelmente indica que a sua vida levou uma volta de 180º) passará a reparar, por exemplo, no 17:17.

Notas finais:

1) Presta particular atenção aos Números que “não gostas”, a repulsa relativamente a m Número-símbolo, é muito significativa.

2) Repara na tua data de nascimento e vê se existe alguma ligação entre os Números que vês e os Números de Nascimento

3) Adquire, estuda, analisa o teu mapa numerológico natal com um especialista em Numerologia.

4) Regista os Números-símbolo que vês com mais frequência, aqueles que te “perseguem”, digamos assim.

5) Sonhar com Números não significa que devas ir jogar na lotaria, embora, como é óbvio, o possas fazer se quiseres, mas geralmente, num sonho, os Números trazem muita informação importante para a tua vida, pois revelam partes abstractas e ocultas até aquele momento no subconsciente.
Eva Veigas – Terapeuta Holística
Numeróloga / Taróloga Transpessoal
http://evaeleven.blogs.sapo.pt
evaveigas@sapo.pt (para agendamento e informações sobre consultas)