Quando Pitágoras diz que “Deus geometriza”, ele nos leva a pensar que o Universo, que nos parece imerso no caos, é na verdade regido por leis invisíveis, que trazem, por exemplo, correspondência entre nossas acções e os acontecimentos que surgem em nossa vida. Existe uma ordem subjacente, mas ela só pode ser compreendida por aqueles que aprenderam a enxergar mais profundamente o sentido das coisas.
Os estudos sobre a sincronicidade de Jung mostram que os acontecimentos externos muitas vezes reflectem questões importantes que estamos vivendo no momento - essas “coincidências significativas”, como Jung as chamava, trazem pessoas ou situações que nos dão respostas ou ensinam aquilo que, no momento, é fundamental saber. No momento em que isto ocorre, sentimos que “a vida responde”, e nos dá os sinais do caminho a tomar. E isto vem dentro de uma lógica própria, que certamente não é a histórica, do dia-a-dia, mas que tem um sentido claro para nós. O importante, nesse momento, é abrir os olhos e o coração e aprender a “ler” as indicações que a vida nos traz.
São múltiplos os campos em que podemos aprender a “ler” sobre a nossa vida, e o instrumento mais significativo para isto é o símbolo, que nos permite acessar esse outro plano de sentido. Muitos são os símbolos que vieram desde a antiguidade, sempre permitindo uma compreensão mais profunda e abrangente dos eventos.
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