Mês Universal – 13:4

Um mês para transformar alguns aspetos densos, que teimam em persistir na nossa vida, aos quais devemos prestar atenção.

Um período de tempo marcado pelo Número 13 é sempre motivo para um numerólogo se aprofundar mais um pouco.

O 13 é o Número do Arcano da Morte. A Morte, surge aqui como arquétipo daquilo que perece, aquilo que finda ou que conduz a um fim natural. O final de um ciclo, de um relacionamento, de uma forma de pensar, de ser ou estar, de um trabalho, o fim da carreira (a aposentação), de passar de um estado civil a outro, e assim por diante.

O 13 implica uma serenidade própria, uma preparação para romper com algo que está pronto a ser largado (ceifado) – a colheita que está pronta a ser ceifada.

O 13 implica trabalho, constância, consistência, perseverança, resiliência, resistência, disciplina, método, foco, atenção, estruturação (em vários níveis, os quais dependem do assunto ou tema que estiver em cima da mesa), mas também muita criatividade, imaginação, facilidade em lidar com as contrariedades da vida e uma boa dose de humor, entre outros predicados necessários, para compreender desde dentro, esta poderosa e arrebatadora frequência numerológica.

Ao longo do mês, será com esta energia que teremos que trabalhar num nível coletivo, já que a nível individual, teremos também o nosso próprio mês pessoal, cuja frequência será, em princípio, mais forte e intensa do que a do mês universal. Dessa forma, teremos que ser hábeis para conseguir a união dessas duas forças em nós, tirando assim o melhor partido possível dessas frequências.

Para trabalhar de forma consciente e focada, com vontade férrea de mudar e transformar, adaptar, reajustar e atualizar as nossas forças, aconselho vivamente a que se faça uma consulta de Numerologia.

Entretanto, existem quatro aspetos essenciais a transformar ao longo do mês, mesmo que se desconheça o mês pessoal e, reitero, estas forças que vos falo, são para ser trabalhadas a um nível coletivo, ou seja, tudo o que cada um de nós fizer para melhorar ou alterar qualquer aspecto desvirtuado em si, irá ter um impacto forte e positivo no coletivo universal, mas o contrário também será verdadeiro. Por aqui se pode ter uma ideia do nível de responsabilidade referente a qualquer ação que empreendamos por estes dias (e não só).

Falemos então dos quatro aspetos a serem dissolvidos, transformados, ceifados…

Em primeiro lugar surge a necessidade de transformar / atualizar todo e qualquer comportamento rígido, sobretudo no nível mental. Flexibilizar a mente, tornar-se permeável, transparente, maleável é imperativo neste momento.

Esse movimento de dentro para fora chega a ter impacto na melhoria física, reabilitação ou mesmo cura total de um estado de doença. Lembrando que estar doente é uma condição, em muitos casos passageira. É preferível dizer que se está doente, que se está em determinada condição física, emocional ou outra, do que se afirmar que se é doente! Cuidado com o que se afirma por estes dias e neste novo tempo!

Em segundo lugar, é tempo de curar / transformar a forma como nos relacionamos connosco e com os outros. Tudo o que seja tóxico, desvirtuado, de baixa frequência, precisa ser olhado e curado.

O corte acontecerá, mas nunca da forma como se espera, e, muito menos, cortando a eito, magoando a nós mesmos ou aos outros, pois esse comportamento apenas aumenta a ferida, trazendo mais sofrimentos e dores escusadas. O que se pretende é curar, harmonizar e para isso, temos como base a estrela de 6 pontas, a figura geométrica com a qual podemos trabalhar para harmonizar qualquer situação, desavença, desacordo, etc.

Lembro que o diálogo, a paciência e a doçura é a chave tripla para resolver muitos atritos, mesmo aqueles que parecem não ter solução à vista.

Em terceiro lugar surge a criatividade através do Amor, a cura e a consolação de todos os que sofrem por se sentirem menos amados, menos aceites, menos que os outros. É preciso que aqueles que possuem uma boa autoestima, lembrem constantemente os seus irmãos de jornada, que eles também podem trabalhar no sentido de adquirir esse nível de equilíbrio.

Porém, eles precisam de ser estimulados, lembrados, incentivados, precisam que os irmãos “maiores” façam o seu trabalho, de trazer luz aos que sofrem por se sentirem desajustados.

O bom senso é muito necessário, o Amor que trazemos dentro de nós, precisa de ser praticado e colocado cá fora, ao serviço do outro. Enquanto isso não acontecer, estaremos a vibrar na estagnação (13 = 1+3 = 4) – um dos aspetos sombra do 4.

Por último, surge a necessidade de integração de todos estes elementos. Precisaremos então de olhar ao longo de todo o mês com os sentidos apurados (tanto com os sentidos físicos, como com os suprafísicos). Um olhar de Águia é necessário: longe e perto. Esse movimento torna tudo mais fácil de compreender, entender e aceitar. Maleabiliza-nos e torna-nos moldáveis como o barro. O Grande Oleiro está pronto para trabalhar a massa de que és feito.

Se estiveres preparado, alegra-te! Chegou o tempo!
Se não estiveres, a transformação chegará de qualquer forma, apenas poderás sentir-te um pouco mais sem rumo e sem chão durante um tempo.

O 4 é por natureza um número de estabilização, mas sendo ele filho de um 13, nunca sentiremos essa estabilidade num nível prático, até pelo contrário, poderemos sentir que a base ou a estrutura em que a nossa vida e o nosso ser assentam, está periclitante.

Por isso é bom observar a nossa base de sustentação: os nossos valores, princípios, ética, etc. Será que ainda nos servem? Se não servem, estão a servir o quê ou a quem? Meditar sobre esse assunto pode ajudar a clarificar muito a nossa mente.

Este é um mês maravilhoso para realizar e construir muitas coisas (depende de onde te encontras neste momento e de qual o teu foco. Pode ser que estejas a investir nos relacionamentos, no trabalho, nos estudos, em conhecimentos, em práticas desportivas, meditativas, etc.). Seja como for, é bom para executar, fazer acontecer, tirar do papel e colocar na prática.

É um mês em que a nossa fé (não religiosa, ou não necessariamente religiosa) está ao rubro, e essa força interior, essa confiança, essa certeza e essa vontade superior fazem girar o mundo.

O aspeto negativo deste mês, prende-se com uma tendência para nos vitimizarmos e sermos engolidos pelo mundo. Ficar anestesiado, com medo de mostrar quem somos ou o que fazemos, conduz ao estado de estagnação que também caracteriza o 4 no seu lado mais sombrio.

Atrás disso está um estado de indolência, preguiça, desmotivação, frustração, zanga com o mundo, falta de limites, indisciplina e negligência, em relação aos deveres a cumprir por cada um de nós.

Lembro que esta análise numerológica não é dirigida aos nascidos neste mês, ou cujo Número de Vida é 4, etc., pois há uma tendência para as pessoas tirarem conclusões precipitadas após lerem este tipo de análise.

Esta é uma leitura e análise para o coletivo, em que cada um, digamos assim, receberá uma fatia, desta imensa energia.

Que cada qual aproveite ao máximo as vibrações desta frequência 13:4.

Eva Veigas

Numeróloga