O Número 7 traz-nos uma proposta maior, mais elevada e mais adequada a estes novos tempos. Se é visível a olho nu, se é passível de ser reconhecida com facilidade esta proposta? Não, nem sempre, talvez... Tudo depende do grau de lucidez de cada um de nós. Há diferentes e multivariados graus de consciência, os quais desconhecemos na sua grande maioria. De modo algum deveremos julgar ou classificar uns aos outros, de acordo com o grau de consciência, pois nem sequer existe um critério ou parâmetros adequados à nossa condição humana, para o fazer.
Apenas nos cabe reconhecer quão lúcidos nos encontramos face a cada situação com que nos vamos deparando; face a cada sentimento que vai preenchendo o nosso ser; face a cada pensamento que vai perpassando a nossa mente; face a cada gesto que fazemos ou repetimos ao longo de cada dia.
Essa observação, essa autoanálise, vai-nos ligando ao nosso maravilhoso mundo de recursos internos, onde se encontram guardados os nossos verdadeiros tesouros: a nossa capacidade de amar a tudo e a todos (incluindo a nós mesmos); a nossa luz orientadora interior, a nossa compaixão, a nossa bondade, a nossa gentileza, a nossa delicadeza, a nossa atenção e foco, a nossa habilidade intuitiva, etc. Em contacto com esses recursos, habilidades emocionais, manuais e outras, partimos para a experimentação pondo ao nosso serviço e ao serviço dos outros essas mesmas habilidades e recursos.
A prática continuada e constante das nossas qualidades e atributos, nos levará a criar uma ideia acerca de nós mesmos, uma espécie de autoconhecimento ou de autoimagem que vamos formando a nosso respeito.
Entretanto, discernimento é uma ferramenta que precisamos desenvolver e ampliar para que não fiquemos submetidos a essa auto imagem e muito menos dependentes dela, daí que seja de imperiosa necessidade exercitar uma certa elasticidade mental e emocional, as quais se adquirem, praticando certo desapego de nós mesmos, por forma a não nos tornarmos entorpecidos, bloqueados ou petrificados ou, como agora é hábito dizer: formatados!
É nesta direção que o 7 nos orienta: a conhecer mais a nós mesmos, a aproximarmo-nos mais de nós, embora isso precise de ser feito de forma lenta e gradual. Ora é precisamente neste ponto que muitos seres humanos perdem o contacto com o seu centro, porque o ser humano é impaciente por natureza, é ávido, é ansioso e vive muito dentro de um sistema que é nutrido e sustentado pelo seu corpo de desejos, o qual envia estímulos a todo o instante para o nosso cérebro e para todas as células.
Precisamos de nos "descolar" um pouco todos os dias, desses milhares de estímulos e desejos constantes para fazer uma escolha (a tal escolha de 6 (regente de janeiro e de outubro de 2021), madura e responsável, lúcida e transparente) adequada à condição de cada um e que esteja mais de acordo com o ritmo, caminho, missão e verdade de cada ser humano.
É neste sentido que o Número 7 nos empresta as suas qualidades, saibamos nós usá-las, aproveitá-las, adequá-las e adaptá-las à nossa vida e a todas as condições atuais em que vivemos e em todos os níveis. É por isso que o 7 está intrinsecamente associado à introspeção, à reflexão, ao pensamento filosófico e à meditação. Qualquer um destes exercícios deve ser praticado de forma equilibrada, para ajudar a movimentar esta pesada maquinaria de engenharia avançada que é a complexidade humana.
Em primeiro lugar precisamos de entender que a energia de adaptação e adequação às mudanças está presente na energia do Ano, que é 5, pois esses atributos e características são inerentes a toda a simbologia deste poderoso Número. Em segundo lugar perceber que sendo o 5 fogoso e rápido, vertiginoso e estimulador, tende a tornar qualquer experiência muito superficial. As emoções, por exemplo, os sentimentos, e tudo o que daí decorre carece de observação e integração quando nos ficamos apenas por esta energia. Precisamos de entender a correlação direta e necessária com o 7, o regente deste mês, que insere nas nossas práticas diárias a necessidade de filtrar, selecionar e identificar cada experiência que necessita de aprofundamento e de reconhecimento interno.
Um estado meditativo, uma boa reflexão e autoanálise, destituída de severo julgamento interno, é um remédio infalível, na boa condução da nossa vida.
É o 7 que nos coloca no caminho da Sabedoria, enquanto o 5 nos conecta com o Conhecimento das coisas, com a experiência sensorial, e assim por diante.
Ambos são necessários e não há razão para gostarmos mais de um ou de outro, já que é no meio das suas virtudes que adquirimos estrutura e espaço suficiente para ancorarmos mais luz divina em nós.
Paz e Bênçãos!
Eva Veigas
Numeróloga Transpessoal
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