A saudável prática do NÃO JULGAMENTO

Mas como não conseguimos amar o que não aceitamos, fiz uma ligeira alteração a este sutra, e que corresponde ao lema da Escola de Meditação:

“Aceita-te, Ama-te e Conhece-te, Nada Mais Importa.”

Falemos do “Aceita-te” e desta importante “chave” para o conseguir.

Reflictamos:

Quando julgamos, o quê ou quem julgamos?
Temos verdadeira capacidade para julgar?
Sabemos tudo o que implica e gera o acto ou a pessoa que estamos a julgar?

Não julgar, também não é aceitar levianamente tudo. Basta termos consciência do que nos prejudica e evitá-lo. Também atendermos ao significado de tal facto para nós. Qualquer problema esconde uma oportunidade a nosso favor, convém dar-lhe toda a atenção, para não perdermos a lição ou a oportunidade.

Falamos aqui do julgamento humano, da mania que temos de tomar tudo pessoalmente, de achar isto e aquilo dos outros sem sabermos profundamente do que falamos. Das tradicionais, habituais e estéreis tagarelice e coscuvilhice.

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Da enorme perda de energia a julgarmos, fazendo-nos também distrair do que há de mais importante: darmos atenção ao que sentimos em cada momento, à informação da realidade manifesta no momento presente.

E como nos podemos livrar disto? Através de uma chave muito simples:

RECONHECENDO QUE EM CADA MOMENTO,
CADA SER HUMANO ESTÁ A FAZER O QUE SABE E CONSEGUE

Já verificou como isto é verdade? Uma verdade tão simples?

Reconheça isto primeiro em si próprio e, depois, reconheça-o também nos outros.

Verifique como o seu estado de espírito se aquieta e tranquiliza. Como a aceitação de si próprio e dos outros se torna muito mais fácil, rica e pacífica.

Lembre-se sempre: é da aceitação que nasce o amor.

por: Ishi

Website: http://ishi.no.sapo.pt