Com quantas regras já te deparaste nos manuais de auto-ajuda e desenvolvimento pessoal?
Afirmações para aqui, meditações para ali, respirações para cima, exercícios xpto para baixo.
Cansei-me disso.
Li muita coisa, pratiquei outras tantas, não tive paciência para experimentar a maior parte e questionei sempre tudo: como é que seres de AMOR, Deus em expressão, têm que fazer tanta coisa para que a vida possa ser feliz e harmoniosa?
Nunca te questionaste?
E se não houver nada a fazer?
E se essa tal aceitação de quem és, aqui e agora, for exatamente isso? O ponto de partida e de chegada?
Aceitar que não aceitas.
Aceitar que queres mudar.
Aceitar o que queres mudar.
Simplesmente isso.
Sem regras.
Sem obrigações.
Sem rituais.
Viver à tua medida!
Veja na próxima página a continuação do artigo
As fórmulas que encontramos nos livros até podem resultar para quem os escreve. Mas se não resultam para ti, tu é que estás a fazer mal? Ou será que não é a tua fórmula?
Eu descobri algumas fórmulas que resultam comigo. Fui descobrindo. Especialmente nos momentos em que tentava as fórmulas dos outros e me deparava com frustração e dor emocional.
A aceitação do que eu sinto em cada momento passou a ser a minha professora. Aquela que me tem ensinado que o amor é este estado de abertura a tudo o que surge na minha consciência, a cada instante.
O amor acolhe e por isso ama tudo o que é, agora e sempre.
Se agora sinto uma dor, seja física ou emocional, acolho-a. Isso é aceitar-me agora como eu sou.
Se agora a minha mente é invadida por imaginações que despertam medo e ansiedade, acolho o medo, a ansiedade e as imaginações. Permito-me ser um espaço de não julgamento. Aceito-me, apesar de todas as imaginações e sensações.
Há um silêncio que nos percorre, uma paz que nos inunda quando não resistimos ao momento.
Para mim, isso é aceitar-me como sou.
Quando alguém quer partilhar comigo a sua dor, eu deixo. Acolho. Não julgo. Aceito.
Esse é o meu trabalho enquanto coach e enquanto ser humano: acolher o outro, exatamente como o outro é. Se eu o acolher, apesar da sua dor e sofrimento, vejo nele o amor que está escondido por trás das nuvens dos seus pensamentos. Acolher o outro é amá-lo exatamente como ele é: amor.
É sempre fácil.
Não!
Quanto mais o faço, mais espaço se abre, mais silêncio se escuta.
Mais aceitação acontece.
Mais consciente estou do AMOR QUE SOMOS.
Ângela Vieira
Contactos:
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Tlm: 934900443
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