Faz quase um mês que entrámos em Plutão Retrógrado e que se manifestará ao longo dos próximos meses, mais precisamente até 6 de outubro.
O planeta Plutão (que em grego significa “o rico”) representa a vida e a morte, a essência da alma, o que está por trás da fachada de cada um, o nosso real valor e potencial bem como quanto custa chegar aí.
É intenso e, para aprendermos a lidar com os seus trânsitos, devemos aceitar as perdas como parte integrante da vida, senão é o planeta que nos faz viver no inferno, no que queremos esconder e plutão insiste em evidenciar.
Plutão Retrógrado leva-nos à nossa essência, vem mostrar de uma forma mais lenta, por forma a conseguirmos aceitar melhor as situações que nos vão elevar o espírito. Este fenómeno ocorre uma vez por ano, por sensivelmente 6 meses.
Socialmente e falando já da COVID-19, esta retrogradação de Plutão veio amansar todo o impacto exasperante que estávamos a ter na pandemia, e vai dar a ilusão de controle até outubro. Mas, deixo já um aviso, claramente vai existir a falsa ilusão de que nos “safámos”, só que não!
Do final de outubro ao princípio de novembro, as coisas ficarão de novo complicadas, com menos intensidade mas, ainda assim voltará em força para nos desafiar a cumprir as regras, para garantir que temos flexibilidade e nos ajustamos e desapegamos da vida que tínhamos, para abraçarmos uma nova forma de viver.
Tem de ser uma mudança individual, em cada um de nós, de dentro para fora, aproveitando esta revolução para agarrar todas as oportunidades de crescimento pessoal, desapegando das crenças limitadoras e ganhando coragem para viver sem capas e máscaras, isto é o que lhe é pedido.
Assim, ao longo destes 6 meses, quem estiver em consciência e com alguma resistência pode sentir raiva e/ou tristeza. Mas calma porque estes sentimentos fazem parte e são normais dentro deste trânsito, sinta-os e faça o melhor que sabe, tenha só atenção em que área da vida se refletem.
Portanto, para este retornado pedimos que desapegue, pois depende em que área da vida plutão lhe cabe a si no seu mapa astral:
Casa 1: os relacionamentos podem estar desafiantes, e a introspeção paira no ar, sente-se a impaciência no ar, de que a vida não pode ser só isto.
Casa 2: muita resistência em desapegar dos valores e crenças familiares, que lhe podem trazer algum sabor amargo, a realidade que quer acreditar não passa de um ilusão assistida.
Casa 3: conseguem ver tudo, o que querem e o que não querem, acabam por falar sem filtros, o que lhe pode trazer algum tom de loucura mas, assim como assim, de génio e de louco todos temos um pouco.
Casa 4: aqui é preciso estimular o que dá prazer a estes nativos, pois tem tendência para serem nestas alturas paranóicos, devido às suas inseguranças devem promover o bem estar e a boa disposição.
Casa 5: nesta fase, intimamente vão estar mais ativos, apesar da inquietude que podem estar a sentir… e a nível financeiro uma boa fase para investimentos.
Casa 6: sentem-se desajustados da sociedade, como se não se integrassem num grupo social, sentem a vida aqui neste plano poucachinha, tem tendência para tornar consciente o que é inconsciente aos olhos de todos.
Casa 7: Estão inquietos nas relações, pois idealizam os outros como devem ser, e do ponto de vistas destas pessoas, eles têm mesmo de ser, acabam por se desgastar, são fases bastantes desafiadoras.
Casa 8: são altamente influenciados pelas pessoas com quem convivem e nesta fase então ainda mais inflamados estão, cuidado com o diz que disse que gera mal entendidos.
Casa 9: Vêem tudo, observam tudo e enervam-se com tudo nesta fase, aconselha-se a fazer desporto e a relativizar, aprender que o que é dos outros fica com os outros.
Casa 10: Aqui o foco está no trabalho, e na ajuda para seu próprio reconhecimento, esquecendo-se mesmo do sexo, uma fase dura e desgastante para a integração de qualquer relação, críticos calados.
Casa 11: uma fase em que fogem com o rabo à seringa, não lhes apetecendo tomar grande responsabilidade seja pelo que for, a responsabilidade nunca será deles, pois arranjam desculpa para tudo, têm tendência para destruir tudo à sua volta
Casa 12: uma fase de grande solidão e introspeção consigo, podendo chegar mesmo a melancolia desenvolvendo alguma depressão.
Texto: Joana Dias
Joana Dias é Taróloga, Formadora de Tarot Terapeutico Arcanos Maiores e Menores, Cartomancia e Cartas ciganas. Leitora da Aura creditada pela Foundation for Spiritual Freedom. É também presença assídua em programas de televisão, como O Programa da Cristina e a Tarde é Sua, com Fátima Lopes.
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