Usa cores, linhas e papel para se expressar. Descobriu essa forma de comunicação na infância e o caminho que fez depois levou-o à paixão pela pintura. A arquitetura apareceu de seguida. Surgiu na vida de David Reis Pinto de forma natural. "Linhas, cores e formas podem expressar mais do que palavras", assegura o pintor e arquiteto, que hoje faz 32 anos, na sua página profissional na internet. Nascido no Alentejo em 1987, foi em Beja que cresceu e estudou.
A sua ligação às disciplinas de desenho e de expressão artística é, todavia, notória ao longo de todo o seu percurso escolar. Por influência de uns tios, decide, em 2007, frequentar o curso de arquitetura com mestrado integrado na Universidade de Évora. Para fazer face às despesas, trabalha em bares e discotecas como bartender e promotor de eventos. Hoje, admite não ter sido a mais sensata das decisões, mas, segundo David Reis Pinto, terá valido pelas vivências.
"A pintura esteve sempre presente em cada processo de transição ou mudança, expressando-se com pequenas aguarelas, textos ou somente composições de linha com tinta da China", confidencia, no entanto, o pintor. As (re)interpretações de rostos familiares que faz e que expõe com regularidade, que pode ficar a conhecer de seguida, surgiram em 2015. "Os meus trabalhos exploram a fronteira entre o real, o figurativo e, por vezes, também o abstrato", admite.
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