Normalmente, o carro é a opção de transporte mais conveniente para a maioria das pessoas, mas pode não ser a mais económica e amiga do ambiente. Num mês que traz, tipicamente, a rotina de volta, e sabendo que grande parte do consumo de combustível é da responsabilidade do condutor, o PiscaPisca.pt apresenta três dicas para promover uma condução mais ecológica e mais económica.
1. O mito do ponto morto e a poupança de combustível
Num percurso que seja já parte da rotina, a condução é quase automática, mas é aqui que é possível poupar e que os hábitos devem ser contrariados, tentando utilizar sempre a mudança mais alta possível e evitar o ponto morto. Quanto mais alta for a mudança, mais baixas são as rotações e será menos necessário utilizar o acelerador e os travões, promovendo uma condução mais constante. O ponto morto também é um mito associado à poupança de combustível, uma vez que mesmo sem mudanças engatadas, o motor continua ligado. É sempre preferível travar com o motor, utilizando uma mudança mais baixa e, se possível, retirar o pé do acelerador, desta forma o consumo de combustível é nulo.
2. Desligar o motor em paragens superiores a 30 segundos
A segunda dica é facilmente aplicada em percursos feitos diariamente onde é possível prever os semáforos e o tempo que vai ser gasto no trânsito. Sempre que souber que o carro vai estar parado durante, no mínimo, 30 segundos, o condutor pode optar por desligar o motor. Os carros mais modernos já fazem esta gestão de forma automática, mas os veículos mais antigos continuam a gastar combustível quando estão parados.
3. Evitar carga desnecessária
Por último, é importante garantir que o veículo não é uma arrecadação e que, em cada viagem, o condutor leva apenas o que é necessário. Quanto mais pesado é um carro, mais combustível precisa para se movimentar. E se, além do seu peso, ainda andar diariamente com uma bagageira cheia, o consumo vai aumentar bastante. Por exemplo, se num carro que pese 1500 Kg for acrescentada uma carga de 100Kg, o consumo de combustível aumenta entre 6 e 7% em cidade. Também o transporte de bagageiras ou bicicletas no tejadilho influencia a aerodinâmica do veículo, aumentando entre 5 e 8 % o consumo daquela viagem.
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