Gurley Brown, cuja influência se estendeu a 64 edições internacionais desta revista, morreu após ter permanecido hospitalizada por um curto período no Presbyterian Hospital de Nova York.
"Amplamente aclamada como lenda, o impacto de Gurley Brown na cultura popular e na sociedade alcançou o mundo inteiro, primeiro com seu best-seller, “Sex and the Single Girl” (O Sexo e a jovem solteira), de 1962, e depois em mais de três décadas ao imprimir a sua marca pessoal na Cosmopolitan", destacou o grupo Hearst. "Sob seu reinado, a Cosmopolitan tornou-se a bíblia das 'jovens solteiras' em todo o mundo e continua a ser uma revista para mulheres divertidas e destemidas até hoje", continuou.
A “Cosmo”, como se autodenomina a publicação, diferencia-se de outras revistas femininas pela devoção às listas com dicas sexuais e para os relacionamentos. Ela era "um ícone", disse Frank Bennack Jr., diretor executivo da Hearst Corporation, para quem a sua "fórmula de conselhos diretos e honestos sobre relacionamentos, carreira e beleza revolucionou a indústria das revistas".
Gurley Brown assumiu a Cosmopolitan em 1965 e dedicou-se a espalhar a mensagem "raparigas boas vão para o céu, as más vão para qualquer lugar”. Em 1980, a revista tinha cerca de 300 páginas, um terço de anúncios de publicidade. Atualmente é publicada em 35 idiomas em mais de 100 países.
Para o “The New York Times”, a editora antecipou a fórmula de sucesso do “Sexo e a Cidade” em 30 anos.
SAPO com AFP e jornais internacionais
Foto: Paul Hawthorne / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images/AFP
14 de agosto de 2012
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