A nova coleção Montblanc Masters of Art homenageia a contribuição dos grandes artistas na procura pela perfeição na arte. Esta coleção sucede a coleção Montblanc Patron of Art, que termina ao fim de 30 anos, numa altura em que a Maison muda o foco dos patronos da arte para os próprios mestres.
Esta série de edições limitadas é dedicada a uma variedade de artistas visuais, cujo trabalho abrange uma ampla gama de disciplinas, desde pintura e escultura ao design e arquitetura, abrangendo diferentes épocas como o Renascimento, a era barroca ou o período do Impressionismo.
As proporções de cada instrumento de escrita da coleção são inspiradas na proporção áurea, um princípio estético intemporal que liga muitas das obras de arte mais admiradas do mundo. Esta proporção áurea, ou 1,61 (Phi), também serve como inspiração especial para a nova edição limitada a 161 peças e será apresentada em todas as próximas coleções Masters of Art. Cada Edição Limitada 161 vai possuir um símbolo Phi em relevo no aparo produzido à mão em ouro maciço Au 750.
Van Gogh é introduzido na Coleção Masters of Art através de cinco instrumentos de escrita de edição limitada que homenageiam os vários períodos pessoais e artísticos da vida do pintor, inspirando-se em algumas das suas obras mais conhecidas e estilo artístico idiossincrático. A cooperar com a marca está o Museu Van Gogh, em Amsterdão, para garantir que as edições limitadas se alinham com a visão do museu sobre a sua obra e vida.
Montblanc Masters of Art Homenagem a Vincent van Gogh Edição Limitada 4810
Este instrumento de escrita de edição limitada, disponível como caneta de tinta permanente e rollerball, celebra a época de Vincent van Gogh em Arles, com detalhes de design que evocam os campos de trigo provençais e uma das suas pinturas mais famosas, Girassóis. Em 1888, Vincent van Gogh deixou Paris e encontrou uma nova inspiração, novas condições de luz e tranquilidade em Arles, no sul de França, onde se apaixonou pelas paisagens ensolaradas e se estabeleceu para captar o clima infundido pelo sol e as belas cores da natureza.
O corpo do instrumento de escrita, decorado em tons de amarelo e laranja, lembra as paisagens ensolaradas do sul de França, conforme capturadas nas obras de Van Gogh. Este período de brilho também se reflete na laca laranja utilizada para preencher a assinatura 'Vincent', gravada no anel revestido a platina do corpo da edição. Ao lado, uma gravação de '1888' celebra o ano em que se mudou para Arles.
A famosa série de cinco pinturas de girassóis de Van Gogh também foi criada neste período, emprestando a sua imagem à interpretação gravada no aparo produzido à mão em ouro maciço Au 750 revestido a ródio. A espátula de Van Gogh inspirou o clipe revestido a platina, enquanto a pincelada arrebatadora do mestre é imortalizada na laca amarela do topo da tampa. O gosto por fumar cachimbo, ao qual Van Gogh se referiu em muitos dos seus autorretratos, é capturado num detalhe subtil do clipe: a parte superior tem a forma de um cachimbo e é preenchida com uma resina amarela preciosa.
Vincent van Gogh trabalhou intensamente para aprimorar conhecimentos de técnicas de desenho e teoria das cores, muitas vezes testando combinações de cores antes de pintar, utilizando novelos de lã que guardava numa caixa e segurando os fios coloridos um ao lado do outro. Dispostos numa superfície para comparação, os fios de Vincent van Gogh teriam feito um padrão de linhas semelhante à gravação que circunda a parte dianteira do instrumento de escrita.
Da mesma forma, para superar os desafios da perspetiva, Van Gogh identificou a necessidade de um auxiliar de visualização que permitisse a execução rápida e precisa de qualquer composição, um dispositivo denominado quadro de perspetiva. Esta moldura de madeira possuía cordas esticadas para mostrar a convergência das linhas de perspetiva em direção a um ponto de fuga no centro. A subdivisão triangular criada por estes fios inspirou a forma do topo da tampa desta edição, enquanto as gravações nos detalhes de metal são inspiradas nos parafusos que prendiam a moldura da perspetiva.
Como muitos colegas artistas em Paris, Vincent van Gogh era fascinado pela arte japonesa, conhecida na época como Japonisme, e ficou maravilhado com a frescura das tradicionais xilogravuras japonesas, que começou a colecionar, adotando até alguns elementos da sua composição nas suas próprias pinturas. A tampa desta edição é produzida em madeira de choupo branco em sinal da admiração do pintor por esta forma de arte. A faca de cortar madeira ou hangi-toh, utilizada no Japão para fazer xilogravuras, inspirou a silhueta geral do instrumento de escrita.
Enquanto procurava uma vocação, Vincent van Gogh viveu como padre laico entre os mineiros de carvão em Borinage, na Bélgica, onde começou a moldar as suas conceções artísticas. A importância desta comunidade empobrecida como o berço das suas aspirações artísticas é enfatizada na gravação de 'Borinage' no topo da tampa, que é coroada pelo emblema Montblanc em resina preciosa amarela.
Montblanc Masters of Art Homenagem a Vincent van Gogh Edição Limitada 888
O design desta edição evoca o tempo do artista em Saint-Rémy-de-Provence e em Auvers-sur-Oise, com detalhes que refletem os céus provençais e uma das suas pinturas mais famosas, Wheatfield with Crows. Em 1889, depois de passar um ano altamente produtivo em Arles, Van Gogh fez de Saint-Rémy e, mais tarde, de Auvers-sur-Oise a sua casa, reacendendo a sua criatividade no ambiente tranquilo que aí encontrou. A gravação de ‘Saint-Rémy’ na tampa do instrumento de escrita revela o cenário para a etapa seguinte da viagem pessoal do pintor. Uma gravação de '1889' no anel do corpo celebra o ano da mudança para Saint-Rémy, ao lado de outra gravação da assinatura do mestre preenchida com laca azul.
Durante esse tempo, Vincent Van Gogh criou imagens memoráveis dos jardins e campos de trigo situados perto do santuário onde morava. As pinturas desse período marcaram a sua maturidade como artista e inspiraram a composição de cores da tampa da Edição Limitada 888. O céu azul provençal e os campos de trigo dourados são refletidos em embutidos de laca translúcida em diferentes tons de azul e na armadura esqueletizada em ouro amarelo Au 750 maciço. As estrelas que brilham intensamente no céu noturno sobre os campos de trigo são representadas por partículas cintilantes na laca azul do corpo e pelo emblema Montblanc em ouro amarelo Au 750 maciço no topo da tampa, implantado em laca azul.
Ao longo da estadia em Saint-Rémy, Vincent van Gogh manteve laços estreitos com a família. A imagem gravada no aparo em ouro maciço Au 750 imortaliza a esperançosa pintura de Vincent, Almond Blossom, a sua reação ao nascimento do sobrinho que partilhava o seu nome. Uma das obras mais famosas de Van Gogh, esta pintura foi criada especificamente para homenagear o feliz evento familiar e simbolizar o início de uma nova vida. O estilo japonês da pintura imita a silhueta geral de uma faca japonesa de corte de madeira ou hangi-toh. A espátula de Van Gogh inspirou o clipe revestido a platina, enquanto a sua pincelada arrebatadora é imortalizada na laca azul do topo da tampa. A parte superior do clipe possui a forma de um fornilho de cachimbo e é adornada com uma pedra citrina amarela.
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