“Preservar e honrar a herança histórica desta loja com história como uma instituição cultural de relevo na cidade de Lisboa é o grande compromisso da FNAC, que pretende manter a atmosfera acolhedora de proximidade com a comunidade e de acesso à cultura”. É desta forma que começa o comunicado enviado às redações que dá conta da mudança na vida daquela que é uma das livrarias históricas de Lisboa.
O mesmo documento detalha a parceria estabelecida entre a FNAC, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa, em dezembro de 2020, ano em que estalou a pandemia de COVID-19. Esta parceria com a Livraria Barata foi feita no sentido de preservar o património cultural e de cidadania da livraria, que se encontrava em lay-off e em risco de fechar portas. O objetivo também passou pela dinamização do espaço, com uma maior oferta de produto.
Depois deste período inicial, a FNAC assume ter chegado a acordo com a gerência da livraria para assumir a gestão integral do espaço situado na Avenida de Roma.
A livraria passa a assumir a identidade visual da marca FNAC a partir de 4 de agosto, mas “mantendo a atmosfera acolhedora de acesso à cultura e de proximidade com a comunidade e com os autores”.
A loja fundada em 1957, conta com uma área total de 510m2, distribuída por dois pisos. No piso -1 encontra-se um Fórum FNAC, para apresentações de discos, livros, sessões de autógrafos, horas do conto, entre outras atividades.
Em loja vai haver uma maior variedade de artigos, nomeadamente manuais escolares, papelaria, música, jogos de tabuleiro, brinquedos e produtos tecnológicos, como, portáteis, telemóveis, equipamentos de som e vários acessórios na área da tecnologia, como acontece nas outras lojas da multinacional.
Vão estar também disponíveis outros serviços como o Click&Collect em 30 minutos, o ClickinStore, um acesso ao catálogo online com recolha em loja no próprio dia, a possibilidade de recolha em loja, a Bilheteira Fnac e o cartão de fidelidade e crédito FNAC. Estarão ainda disponíveis os Kits Experiência e os Cartões Oferta FNAC.
A cadeira internacional evidencia ainda que a equipa, composta por 16 pessoas, vai manter-se.
“Salvaguardar o que a Barata trouxe aos amantes de livros e cultura, acrescentando aquilo que é uma experiência Fnac”, é o principal objetivo, conclui Nuno Luz, diretor-geral da FNAC Portugal.
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