Passava um minuto das oito da manhã de 26 de junho de 1974. Um supermercado em Troy, localidade no estado norte-americano do Ohio abria um novo capítulo no comércio mundial e fazia história. Pela primeira vez no já longo percurso das transações humanas, a venda de um produto era concluída com recurso à verificação do código de barras.
O pacote de dez pastilhas elásticas da Wrigley Juicey Fruit então vendido, entrou diretamente no futuro e, hoje, volvidos 45 anos encontramo-lo exposto no Museu Nacional de História Americana da Smithsonian Institution, em Washington D.C.
Em poucos anos, a invenção de um muito discreto cidadão norte-americano, Norman Joseph Woodland, revolucionaria o moderno comércio, reduzindo os tempos de transação, aumentando vendas e “obrigando” monstros da computação mundial, como a IBM, a revolucionarem sistemas.
Mil novecentos e setenta e quatro foi um marco da invenção patenteada mais de duas décadas antes, em 1952, rapidamente absorvida pelos gigantes da tecnologia da época.
Numa leitura simplista um código de barra é a representação gráfica de dados numéricos ou alfanuméricos. Na prática, o leitor de código de barras emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é absorvida. Nos espaços, onde a barra é clara, a luz é refletida de volta ao leitor. Os dados capturados nessa leitura ótica são analisados pelo computador, convertendo-os em letras ou números legíveis.
Uma tecnologia que também cativa o espírito criativo dos departamentos de marketing. A embalagem também vende e um bom design é importante na hora de destacar o produto em lineares pejados de concorrência. No caso vertente, o código de barras para além da função de transação pode, também, ser uma extensão da imagem do produto. Caso para se dizer que na superfície limitada de uma embalagem espaço é dinheiro. Porque não, então, aproveitar os valiosíssimos centímetros quadrados de um código de barras para “encher o olho” ao potencial cliente?
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