O movimento O MAIOR SORRISO DO MUNDO nasce em 2013 para reforçar esta mensagem e representa alegria, amor, saúde e bem-estar.
Figuras públicas e empreendedores aderiram à causa e partilharam os seus testemunhos. Leia a história de Carlos Barbosa.
O que é que o faz sorrir?
Carlos Barbosa: A mim faz-me sorrir o facto de ter saúde, uma família e amigos extraordinários. Acordar todos os dias bem disposto, saber que estou vivo e que posso contribuir para que outros fiquem felizes tanto ou mais do que eu estou. Se levarmos a vida pelo lado positivo somos muito mais felizes. Sou um optimista por natureza. Quanto mais feliz estiver, mais rio e quanto mais rio, mais feliz estou. Rio muito, brinco muito. Sou incapaz de estar ao lado de uma pessoa com energia negativa. Afasto-me logo. Tento sempre que as pessoas se riam e vejam o lado mais positivo. Muitas pessoas vêm aqui queixar-se, eu tento que tirem o lado bom das coisas e é preciso encontrar uma solução e não estar a recalcar um problema.
As coisas que o fazem sorrir são as mesmas que o fazem feliz?
Carlos Barbosa: Não conheço a cor cinzenta. Ou é preto ou é branco. Ou adoro ou odeio. Não tenho meio-termo, mas como adoro 98% das coisas e odeio apenas 2%, sou um homem feliz e por isso tenho razões para sorrir
A minha maior paixão é a família, os automóveis vêm a seguir.
Qual a maior adversidade pela qual já passou?
Carlos Barbosa: Ter de “aturar” políticos é a maior adversidade. Nem sempre os políticos souberam conduzir-nos, não têm exercido os seus cargos de maneira correcta e com fins de salvar o país. Os políticos deviam ser pessoas formadas, com capacidade de gestão. Que tenham a experiência do mundo real. Grande parte dos políticos que temos são pessoas que fizeram a carreira apenas na política.
Um estudo publicado revelou que os portugueses estão a sorrir cada vez menos.
Carlos Barbosa: Acho que Portugal sorri pouco porque os próprios políticos não sabem comunicar com os portugueses. Não sabem dizer aos portugueses que há esperança. Uma pessoa pode não ter razões para sorrir, mas se explicarem a uma pessoa que com os cortes que sofreu, com o esforço que está a fazer vai ter razões para sorrir no futuro, isso vai acabar por acontecer.
Penso que estamos no caminho certo, um caminho duro, estamos a pagar as asneiras que fizemos no passado em que os portugueses viveram todos acima das possibilidades, mas um dia teremos razões para sorrir novamente.
Que história gostava de deixar aos seus netos para lerem um dia?
Carlos Barbosa: Estou a escrever as minhas memórias. Tive uma vida profissional muito preenchida e vou deixar aos meus netos para lerem um dia.
Tenho algumas histórias interessantes. Libertei muitos jornalistas na minha vida enquanto Vice-presidente da Associação Mundial de Jornais. Fiz muita coisa, desde colocar rolos de papel, em camiões de leite, para imprimir jornais contra o antigo regime na Jugoslávia. A parte de cima tinha leite e em baixo estavam as bobines para os jornais.
O que lhe falta fazer?
Carlos Barbosa: Adorava saber tocar piano, mas já não tenho tempo nem paciência para isso e tenho um filho com 12 anos, tenho de me dedicar a ele.
Entrevista: Mafalda Agante
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