As ocupações iniciam-se em Lisboa (Instituto Superior Técnico, faculdades de Letras e Psicologia da Universidade de Lisboa e Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão), no Porto (Escola Artística de Soares dos Reis) e Faro (Universidade de Faro e Escola Secundária Tomás Cabreira).

Justificando à Lusa o protesto, a ativista Teresa Núncio, porta-voz das ocupações pelo fim ao fóssil em Portugal, disse que a crise climática se mantém “e continua a agravar-se”, e “não é normal nem aceitável para o futuro dos estudantes e de qualquer pessoa na sociedade”.

A iniciativa é hoje acompanhada por manifestações no Liceu Camões, em Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, cujos estudantes prometem ocupar os estabelecimentos a partir de 02 de maio, a que se juntam os alunos das escolas Rainha Dona Leonor e António Arroio, ambas em Lisboa.

Teresa Núncio adiantou que a ocupação de escolas e universidades, que se repete depois de em novembro os estudantes o terem feito pela primeira vez em prol do clima, manter-se-á até que 1.500 pessoas da sociedade civil se associem aos alunos para um protesto a 13 de maio no porto de Sines, “a maior entrada de gás fóssil no país”.

Os jovens reclamam o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e “eletricidade 100% renovável e acessível para todas as famílias até 2025”.