As compras de Natal constituem um dos eventos anuais que dividem as pessoas em dois grupos facilmente reconhecíveis: aqueles que têm as suas listas feitas e compradas até ao final de outubro, e os restantes que por vezes arriscam até ao dia 24 para comprar os presentes.
Segundo um estudo sobre os os Hábitos e Tendências de Natal 2021, a grande maioria dos portugueses realiza as suas compras entre o dia 1 e o dia 12 de dezembro, mas 3 em cada 10 ainda espera por mais tarde.
A pensar neste último grupo, que olha para o calendário com uma crescente ansiedade, eis quatro dicas da Vivid, plataforma de serviços financeiros, capazes de converter o mais desorganizado dos compradores num perito em compras da quadra natalícia.
Organize as suas obrigações por escalões
Existem pelo menos três escalões de presentes facilmente identificáveis: prendas grandes, para os amigos mais chegados e família; lembranças, para as trocas de prendas, novos amigos e colegas; e cartões de boas festas para os restantes.
Grande parte da ansiedade em comprar presentes está relacionada com a organização destas obrigações e em tentar não esquecer de nenhuma delas quando for às compras.
Escrever todos os nomes e dividi-los pelos respetivos escalões pode ser um bom começo. Apontar presentes de outras pessoas, ou o valor acordado para determinada prenda também poderá ser útil.
Defina vários prazos
Por vezes, é difícil impor um auto-prazo, quanto mais vários, mas neste caso, estabelecer datas pode ajudar. Os presentes mais pequenos são um bom ponto de partida, dado que podem ser arrumados num só dia, e até mesmo na mesma loja ou website, uma vez que estes tendem a ser menos personalizados e mais divertidos e peculiares.
Idealmente, o conselho será riscar as lembranças da lista uma ou duas semanas antes do Natal.
As prendas maiores são, por norma, as últimas, sendo que já é possível ter uma ideia ou outra a partir das compras anteriores.
Roupa e calçado, seguido por chocolates, livros e perfumes estão entre os itens mais comuns que os portugueses oferecem nesta quadra (segundo o estudo Hábitos e Tendências de Natal 2021).
Não lamente os gastos… pelo menos para já
Não é preciso assaltar um banco, mas a quadra festiva é sempre aquela altura do ano mais propensa ao aumento dos gastos. É possível ter um gasto extra desde que depois seja recuperável no início do ano.
Segundo os dados recentes do Observador Cetelem, os portugueses estão a planear gastar uma média de 300 euros nas compras de Natal, sendo os millennials os mais esbanjadores com um orçamento previsto de 390 euros.
Para aqueles que esperam pelo subsídio de Natal, poderá ser útil dividir o primeiro montante por pessoa e só depois definir o presente, pré-definindo desta forma um teto. E, ao contrário dos prazos, neste caso a prioridade deverão ser as prendas maiores.
Se falhou os prazos, não entre em pânico
Este é o cenário mais propenso a acontecer, somos todos humanos e, muitas vezes, temos de combater os nossos maiores impulsos.
Por isso, a pensar nos que procrastinam até à última, ainda existe uma solução: começar neste instante com algo pequeno.
Depois, o truque está em aproveitar esse momentum para continuar e descobrir até onde consegue ir.
No entanto, deixar as compras para a última hora pode ser sinónimo de grandes multidões, pelo que é necessário ter alguma criatividade. Os centros comerciais atraem naturalmente enchentes de pessoas, 7 em cada 10 portugueses admite que prefere fazer as compras natalícias em grandes superfícies de forma a despachar a sua lista.
Desta forma, evitar pessoas poderá não ser possível, mas esperar em longas filas pode ser evitado. E, se tudo o resto falhar, considerar cartões de oferta e vales presente, que por vezes são ignorados, pode revelar-se uma escolha mais amiga do ambiente e capaz de dar à respetiva pessoa a hipótese de escolher o que realmente gostaria de receber.
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