Na hora de tomar uma decisão, muitas pessoas, por indecisão, inexperiência ou qualquer outra razão, ficam com bloqueios que geram ansiedade e stresse. «As decisões estão limitadas à informação, experiência ou consciência a que a pessoa tem acesso no momento em que a decisão é tomada. A dificuldade em fazê-lo relaciona-se, muitas vezes, com a culpa, medo e perfecionismo», sublinha Fernando Magalhães, psicólogo clínico no Centro Clínico e Educacional da Boavista, no Porto.
«No entanto, todas as escolhas são imperfeitas, pois implicam aceitar algo que se perde, ganha ou abdica. A vida está recheada de erros que permitem aprender e crescer», esclarece o especialista que, no caso de escolhas mais importantes, sugere a procura de apoio especialização ou a adoção de três estratégias:
1. Escrever as vantagens e desvantagens de uma decisão para evitar um estado de confusão mental.
2. Escolher uma decisão simples de tomar e associá-la a um bom sentimento, em vez de cair na ansiedade.
3. Reconhecer que ninguém consegue prever todas as consequências de uma decisão. Falhar é parte integrante do ser humano.
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