O Reino Unido, que vacinou mais de metade de sua população adulta contra a covid-19, alcançará a chamada imunidade de grupo em 12 de abril, segundo dados publicados hoje pela University College London (UCL).
A Comissão Europeia divulgou que, até sexta-feira, chegam 107 milhões de doses de vacinas contra covid-19 à UE, pedindo aos países que incrementem a capacidade de vacinação para quando houver mais produção, prevendo a imunidade coletiva em julho.
Quem o diz é o imunologista Marc Veldhoen, do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM). Em entrevista ao SAPO Lifestyle, o investigador holandês diz que após a vacinação contra a COVID-19 estaremos mais preparados para conviver com o SARS-CoV-2, embora continuaremos em risco de contra
Quase metade das pessoas que foram infetadas com o novo coronavírus tinham alguma imunidade dez meses depois do contágio, segundo os dados preliminares de um estudo feito em Portugal apresentado hoje.
A maioria das pessoas que tiveram covid-19 registam uma imunidade média de 83% à doença durante pelo menos cinco meses, mas podem ser reinfetadas e transmitir o vírus, segundo um estudo da agência de Saúde Pública de Inglaterra (PHE).
O grupo empresarial Johnson & Johnson anunciou hoje que a sua vacina contra o novo coronavírus produziu uma resposta imunitária que durou mais de dois meses com uma única toma.
A resposta imunitária das pessoas infetadas com o coronavírus da covid-19 mantém-se entre seis e nove meses, e contra uma possível reinfeção, segundo um grupo de peritos espanhóis que assessoria o Governo.
As pessoas contagiadas com o novo coronavírus ficam menos suscetíveis a serem novamente infetadas durante os seis meses seguintes, segundo um estudo anunciado hoje no Reino Unido.
Uma professora da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) lidera um projeto que pretende, através de um teste "inovador", identificar a reposta imunológica dos doentes assintomáticos após infeção pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.
Um estudo britânico revelou que a imunidade adquirida por pessoas que tiveram o novo coronavírus "diminui muito rapidamente", especialmente em pacientes assintomáticos, e pode durar apenas alguns meses.
Os anticorpos que o corpo humano produz para combater o novo coronavírus duram pelo menos quatro meses depois do diagnóstico e não desaparecem rapidamente, ao contrário do que apontavam alguns estudos iniciais, segundo uma descoberta científica.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou que atingir a imunidade de grupo de forma natural contra a COVID-19 seria uma solução muito perigosa para conter a pandemia, uma vez que implicaria a morte de muitas pessoas.
A cientista chefe da Organização Mundial de Saúde afirmou hoje que a exposição da população mundial ao novo coronavírus está ainda longe dos 50 a 60% necessários para haver imunidade de grupo.
O estudo serológico sobre a prevalência da COVID-19 coordenado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência, realizado em Almeirim, revelou que 3,88% da população esteve em contacto com o vírus, mais do que o esperado pelos investigadores
O nível de imunidade adquirida após a recuperação da doença COVID-19 é uma das maiores dúvidas no combate científico e médico à pandemia e há já vários estudos a apontarem para uma existência pouco duradoura de anticorpos.
A imunidade baseada em anticorpos, adquirida após a cura da COVID-19, desaparece em apenas alguns meses, de acordo com um novo estudo. Tal pode complicar o desenvolvimento de uma vacina eficaz de longo prazo.
Os níveis de anticorpos encontrados em pacientes recuperados da COVID-19 caíram acentuadamente em dois a três meses após a infeção, tanto para pacientes sintomáticos como para assintomáticos, de acordo com um estudo chinês, levantando questões acerca da duração da imunidade contra o novo coronavírus
Paralelamente à corrida para encontrar uma vacina contra o novo coronavírus, as grandes empresas farmacêuticas também competem para encontrar anticorpos monoclonais, uma arma capaz de neutralizá-lo o novo vírus - SARS-CoV-2 - responsável pela doença COVID-19.
Macacos vacinados ou infetados pelo novo coronavírus desenvolveram anticorpos que lhes permitem proteger-se de uma nova infeção, segundo dois estudos publicados nesta quarta-feira pela revista "Science".
Cerca de 44% das pessoas que sofreram infeção de COVID-19 de forma ligeira ou assintomática têm um nível de anticorpos muito baixo e com pouca capacidade neutralizante, pelo que não ficam imunizadas contra o coronavírus, revelam testes hoje divulgados.
Um estudo revela que as populações do Japão e países da Ásia oriental têm maior proteção imunológica contra o novo coronavírus graças à exposição anterior a outros patógenos relacionados, disse hoje um dos autores do documento.
O número de enfermeiros e assistentes operacionais dos hospitais de Santo António e Santa Maria infetados com COVID-19 pode ser dez vezes superior ao que se julgava, segundo os resultados de testes feitos a estes profissionais.
O Inquérito Serológico Nacional do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge arranca dentro de duas semanas em todo o país com uma amostra de 2.700 pessoas, de todas as idades, incluindo crianças.
Numa altura em que alguns países europeus aliviaram ou se preparam para aliviar medidas restritivas devido à pandemia da COVID-19, eis o que importa saber (e o que não se sabe) sobre a imunidade ao coronavírus SARS-CoV-2.