De acordo com a PHE, que integra o Ministério da Saúde do Reino Unido e emite conselhos sobre saúde pública, foram recrutados pelos investigadores cerca de 21.000 elementos do pessoal hospitalar, que foram divididos em grupos com base no facto de terem passado a infeção ou nunca terem sido infetados, e submetidos a testes PCR quinzenais e a um teste mensal para avaliar o nível de anticorpos entre junho e novembro de 2020.
Os resultados do estudo evidenciaram que entre os 6.614 profissionais de saúde que tinham anticorpos, apenas 44 desenvolveram uma infeção "potencial". Paralelamente, o estudo concluiu também que a infeção proporciona 94% de proteção contra a reinfeção sintomática e 75% de imunidade contra a reinfecção assintomática.
Os investigadores esclareceram, porém, que os casos de reinfecção detetados na investigação são considerados "potenciais" enquanto se aguarda a análise genética para validar informação.
Os peritos rejeitaram confirmar uma extrapolação destes dados para um grupo etário mais velho, pois os participantes no estudo tinham entre 35 e 54 anos, não integrando assim as faixas etárias de maior risco.
A investigação será prolongada por 12 meses para determinar a duração da imunidade, para analisar o impacto da nova variante detetada no Reino Unido e para monitorizar a proteção dos participantes no estudo que já receberam a vacina contra a covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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