O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) manifestou "discórdia e estupefação" em relação ao despacho que determina que as faculdades de Medicina poderão aumentar o número de vagas no próximo ano letivo, sublinhando que foi "sistematicamente ignorado" pelo Governo.
As faculdades de Medicina vão poder aumentar o número de vagas no ano letivo 2020-2021, incluindo nas regiões de Lisboa e Porto, segundo o despacho orientador, que mantém o país dividido em três regiões em termos de acesso.
Os alunos do Ensino Superior estão a preparar-se para o final de um segundo semestre à distância, com as faculdades a encontrarem alternativas à habitual época de exames no ‘online’ ou em provas presenciais diferentes.
Os reitores defenderam hoje o regresso às aulas presenciais em setembro mas também o desenvolvimento do ensino à distância, e alertaram para a importância de alargar os apoios da ação social a mais estudantes.
O ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues garante que haverá processos disciplinares sempre que se justifique. Auditorias pretendem detetar possíveis casos de inflação de notas no Ensino Secundário.
A Universidade da Beira Interior (UBI) vai produzir 2.000 máscaras sociais para serem utilizadas por docentes e funcionários da academia como medida de proteção face à covid-19, anunciou aquela instituição de ensino superior, sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco.
O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou hoje que as instituições do ensino superior e o próprio ensino têm de ter capacidade para fazer mais e melhor e usar a pandemia da covid-19 como “oportunidade para inovar”.
O secretário de Estado do Ensino Superior afirmou hoje que vai haver um período pós-covid que vai ser aproveitado para gerar dinamismo dentro das instituições de ensino superior e com as empresas, e também dinamismo de coesão territorial.
Os estudantes do ensino profissional vão realizar exames regionais na instituição mais próxima da sua área de residência e com o resultado podem candidatar-se a todas as universidades e politécnicos que abrirem vagas para os concursos especiais.
O Governo teme que haja menos alunos a entrar no ensino superior, ainda que existam mais a terminar o secundário, e alerta os estudantes para a necessidade de realizarem provas suficientes para poderem concorrer a vários cursos.
Os alunos do ensino superior devem passar a ter menos carga letiva, defendeu hoje o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, lembrando que “Portugal tem uma das maiores cargas horárias semanais”.
As universidades e politécnicos estão a preparar a retoma das atividades presenciais, mas apenas das disciplinas em que esse regresso seja imprescindível e, por isso, alguns cursos poderão continuar a funcionar em regime de ensino à distância.
Os problemas de segurança do programa de videoconferência utilizado na plataforma para aulas ‘online’ da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) já foram resolvidos, assegurou hoje a fundação.
O reitor da Universidade do Porto (UPorto) avançou hoje que será cada unidade orgânica da instituição a decidir sobre que atividades devem continuar a decorrer à distância ou presencialmente e quais os métodos de avaliação no segundo semestre.
A forma de avaliar os alunos do ensino superior, como recuperar as aulas práticas ou como regressar em segurança às aulas presenciais são algumas das preocupações dos professores do ensino superior, que pedem medidas coordenadas.
Cerca de dois terços (65,7%) dos alunos do ensino superior que participaram num inquérito sobre o impacto da pandemia covid-19 afirmam que os docentes não estão preparados para desenvolver um ensino não presencial.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a avaliar as condições de implementação do projeto de lei aprovado na quarta-feira que prevê o ajuste das propinas se o ensino à distância não for assegurado.
A redução em 20% do valor máximo das propinas dos estabelecimentos de ensino superior, proposta pelo Bloco de Esquerda, foi hoje aprovada no parlamento.
O Governo vai estudar a hipótese de abrir os cursos de Medicina a estudantes internacionais e encarregou o grupo que trabalha o acesso ao ensino superior público de apresentar conclusões até ao início de maio de 2020.
Laurent Simons tem 9 anos e está prestes a formar-se em Engenharia Elétrica na Universidade de Tecnologia de Eindhoven (TUE), na Holanda, um curso considerado difícil mesmo para estudantes com idades "normais".
A renda paga pelos alunos que estão a estudar a mais de 50 quilómetros de casa pode ser deduzida ao IRS, mas para tal é necessário que todos os anos o estudante comunique ao fisco que se encontra deslocado.
Oito cursos registaram na segunda fase uma nota média de entrada no ensino superior acima dos 19 valores, ficando também acima da média mais alta de 18,95 valores de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico registada na primeira fase.
Apenas 30% dos alunos do ensino superior concluem as licenciaturas nos três anos de duração do curso e o abandono dos cursos antes do 2.º ano é de 12%, aponta um estudo da OCDE hoje divulgado.
Os estudantes queixam-se da falta de quartos a preços acessíveis e defendem que os apoios para alojamento deviam ter em conta o rendimento das famílias e o valor das rendas da cidade onde estudam.