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Doenças infecciosas e parasitárias dos animais que podem ser transmissíveis aos seres humanos

Revista Prevenir Revista Prevenir
24 out 2017 12:39
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Este artigo tem mais de 7 anos
São companheiros leais e fieis mas também podem afetar a saúde dos donos. Conheça as zoonoses mais importantes e descubra o que pode fazer para se proteger delas.
  • Os animais são companheiros leais e fieis mas também podem ser focos de doença. Conheça as zoonoses mais importantes e descubra o que pode fazer para se proteger destas doenças infecciosas ou parasitárias transmitidas por animais
  • Os cães e os gatos, através do pelo, da saliva, das patas, da urina e das fezes, são um dos principais focos transmissores deste tipo de doenças, a par dos roedores e dos pássaros. Além de levar regularmente a sua mascote ao veterinário, deve também ter o cuidado de a vacinar periodicamente. Em caso de doença, isole o animal e use luvas para evitar o contacto. Se não o fizer, lave as mãos com sabonetes bacterianos ou com soluções de permanganato de potássio
  • Outra das formas de prevenir as zoonoses, que afetam a saúde do seu companheiro de estimação, passa também por combater a verminose, uma doença produzida pelo excesso de vermes nos intestinos dos animais
  • Evitar o contacto direto com o animal, nomeadamente festas, gestos de carinho, beijos e lambidelas, é outro dos comportamentos preventivos a adotar. A zona dos lábios, do nariz e dos olhos é uma das mais problemáticas
  • A sarna sarcóptica causada por ácaro é uma das zoonoses mais comuns. O coelho, o cão, o gato e o cavalo são fontes de transmissão. Dar banho aos animais de 15 em 15 dias é uma das formas de prevenir esta doença
  • A raiva é outra das zoonoses mais comuns. Apesar de ser mais associada ao cão, também pode ser transmitida por gatos, por primatas e por cavalos. O vírus encontra-se na saliva dos animais infetados. A partir dos quatro meses, os animais devem ser vacinados anualmente
  • DAG é a sigla de doença da arranhadela do gato. É causada pela bactéria bartonella e pode gerar lesões na pele que se podem manifestar durante vários meses. Apesar de não afetar pessoas saudáveis, pode originar complicações em doentes com o sistema imunitário enfraquecido
  • A doença criptococose é provocada por um fungo. Manifesta-se frequentemente sob a forma de meningite subfebril, podendo evoluir para uma situação de hipertensão intracraniana. Pombos, primatas, cães e gatos são os principais transmissores desta zoonose. A porta de entrada do germe são geralmente os pulmões
  • Doença infecciosa, a brucelose provoca febres irregulares, suores noturnos, dores no corpo, fadiga intensa e aumento do volume do fígado. Vacas, cabras e ovelhas são os principais transmissores desta patologia
  • Causada por uma bactéria presente na urina dos ratos que contamina a água, a lepstospirose é transmitida pelo cão aos humanos quando a pele com pequenas lesões entra em contacto com locais contaminados. Além de uma desratização, deve vacinar a sua mascote anualmente ou semestralmente, se vive em zonas endémicas. À noite, não deixe a comida do seu cão em recipientes destapados
  • As micoses são outra das zoonoses mais comuns. É transmissível por cães, gatos e coelhos. Para as prevenir, além de reforçar a higiene do seu lar, não deve deixar o seu animal deitar-se em locais húmidos. Se ele apresentar quedas de pelo ou exibir áreas circulares sem pelo, deve consultar imediatamente um veterinário
  • Causada pela bactéria borrelia burgdorfei, transmitida por carrapatos, a doença de Lyme é uma das zoonoses de origem canina. O contacto com areia contaminada com fezes de cães pode dar também origem a um ancyclostoma ou a larva migrans cutânea. Manter boas condições de higiene é uma das melhores formas de prevenir este tipo de zoonoses
  • Doença parasitária provocada pela bactéria trichinella spiralis, a triquinose é originada pela ingestão de carne de porco ou de cavalo mal cozinhada que contenha larvas encistadas. A melhor maneira de a evitar é reduzir o seu consumo ou, então, optar por a cozinhar muito bem para destruir os micro-organismos que a integram
  • As ténias são comuns em gatos e em cães. Estes parasitas intestinais, que são bastante mais comuns do que poderia julgar, não afetam seriamente o animal infetado, apesar de poderem provocar irritação na região anal. O foco de transmissão são as pulgas que o animais pode engolir acidentalmente ao lamber-se ou depois de coçar
  • Recolher rapidamente as fezes a a urina dos animais doentes, não as deixando expostas a moscas e ao contacto humano, é um dos principais cuidados para prevenir este tipo de doenças. Depois de o fazer, deve desinfetar rapidamente o local e levar o seu animal a um veterinário
  • A febre amarela é, a par do dengue, da malária, da salmonelose, da listeriose, da toxoplasmose, da hidatidose, da febre aftosa, do tétano e da gripe aviária, outra das patologias transmitidas ao ser humano por animais. Esta doença infeciosa, endermoepidémica em regiões tropicais da América Central, da América do Sul, da África do Sul e do Saara, é provocada por um mosquito
  • Causado pelo tripanossomas, o mal de Chagas ou chaguismo é transmitido pela picada da mosca tsé-tsé. Também chamada tripanossomíase americana, esta infeção pode demorar várias décadas a manifestar-se. Pode causar insuficiência cardíaca e perturbações do sistema digestivo
  • Se tem por hábito consumir carne de animais criados em casa ou se costuma ingerir produtos de origem animal de animais que possam estar doentes, é de evitar, a todo o custo, tudo o que possa ter tido contacto com o sangue, a saliva, o muco, pus, a urina ou as fezes desses animais
  • Por muito cativantes que os animais possam ser, não deve compartilhar alimentos com eles. Deve evitar também que o seu filho o faça, uma vez que pode levar as mãos à boca depois de alimentar o animal. Partilhar a cama com a sua mascote é outro dos (maus) hábitos que deve abandonar
  • Apesar do veterinário ser o profissional a quem deve recorrer em qualquer caso de doença animal, está longe de ser o único recurso. Tal como sucede com os humanos, a maioria das espécies reage bem a terapêuticas alternativas e naturais, como é o caso da naturopatia, da homeopatia, da nutrologia e da acupuntura
  • Existem vários sinais a que deve estar atento para avaliar se a sua mascote pode estar a ser vítima de uma zoonose
  • Uma diminuição do nível de interação com o dono é um dos sintomas de que o animal não está bem. Se ele lhe pedia para ir passear ou para brincar e se, de repente, deixou de o fazer, o melhor é consultar um especialista
  • Se a sua mascote começa, quase repentinamente, a demonstrar sinais de agressividade ou de maior agressividade, é porque algo não está bem. Procure assistência médica de imediato se for mordido com gravidade por um cão ou arranhado de forma mais profunda por um gato
  • Os animais domésticos de quatro patas gostam de correr, de saltar e de brincar. Se o seu se começa a revelar mais apático, é porque, muito provavelmente, está infetado por uma zoonose
  • A perda de apetite é outro dos sintomas que indiciam que algo se passa com o seu animal
  • Esfregar a cabeça no chão ou na parede de forma sistemática e prolongada é outro indício de que o seu animal não se encontra bem de saúde
  • Se a sua mascote se começou a isolar durante grandes períodos de tempo, fique atento. Este pode ser outro dos sintomas de que algo se passa com o seu companheiro de estimação
  • Morder as patas incessantemente é outro dos comportamentos que indicia que o seu animal pode estar com problemas de saúde. Em caso de automutilação, consulte rapidamente um veterinário
  • Diminuição de mobilidade e prostração são outros dois sintomas que devem exigir a sua atenção
  • No caso dos gatos, deixar de lado os hábitos de higiene, exibindo um ar desleixado, é outro dos sintomas de que o seu animal pode estar infetado
 
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