Fixe este número: 36,7° C. A temperatura considerada ideal nem sempre foi esta mas estudos científicos internacionais divulgados recemtemente não deixam margens para dúvidas. Quando não há qualquer doença que a altere, esta é a temperatura do corpo mais eficiente para evitar infeções por vírus, bactérias e fungos com o menor consumo de energia possível. No entanto, como a temperatura corporal não é uma permanentemente estanque, este valor pode variar entre os 36,4° C e os 37° C em função de vários fatores.
Esse número pode oscilar em função do sexo, do momento do dia, da idade, do ciclo menstrual das mulheres, da realização de exercício físico e até mesmo das refeições. Por exemplo, para uma mesma pessoa, a temperatura ao final da tarde é cerca de 0,5º C a 1° C mais alta do que durante o período da madrugada e o começo da manhã. Nessas alturas, a circulação passa a ser deficitária, os vasos sanguíneos contraem-se, as extremidades do organismo, os pés e as mãos, ficam geladas e começa-se a tremer.
Este é um mecanismo de defesa para produzir calor. Os idosos têm, geralmente, mais dificuldade em conservar o calor. Em casos extremos, essa descida pode levar à hipotermia, que acontece quando a temperatura desce abaixo dos 35° C. O álcool, as drogas, a anorexia, os acidentes vasculares cerebrais (AVC), a sépsis, a doença de Parkinson, danos nos nervos, a anestesia e uma nutrição pobre, assim como a ingestão de antidepressivos, antipsicóticos e sedativos, também podem conduzir à hipotermia.
Considera-se febre quando a temperatura atinge ou é superior a 37,6° C ou sobe um grau acima da temperatura média do indivíduo. É, por norma, uma resposta normal do organismo a várias condições, sendo a mais frequente a infeção por vírus ou bactérias, mas também pode ser causada por uma exposição a uma temperatura ambiente alta, pelo uso de roupas excessivamente grossas, por insolação ou queimaduras solares, pela prática excessiva de exercício físico ou ainda como reação a medicamentos e vacinas.
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