O estudo, da publicação "Environment International", mostrou que 9% dos surfistas, em comparação com 3% das pessoas que não praticavam a atividade, eram portadores da E.Coli, bactéria presente nas fezes que é resistente ao antibiótico comumente usado para a combater.
Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter, dizem que os resultados apontam para uma possível associação entre a resistência aos antibióticos e o tempo passado no mar.
Substâncias antimicrobianas são muito utilizados na medicina, na agricultura e noutras áreas. O tratamento de águas e resíduos podem transportar essas substâncias diretamente para o oceano, onde todos ficamos expostos a elas e com consequências para a saúde.
No caso das crianças, para quem estar dentro de água é uma diversão, há que lembrar-lhes que devem evitar beber a água do mar.
Por outro lado, sabendo-se que esta água é rica em cloreto de sódio (sal), ao ingeri-la o nosso corpo começa a perder água por osmose para que ocorra a excreção do sal consumido em excesso, correndo-se o risco de desidratar. Também a alta concentração de magnésio presente na água do mar pode provocar irritação nas paredes do intestino, desencadeando casos de diarreia.
Mas a água do mar pode ser uma excelente forma para descongestionar as vias respiratórias superiores ao diluir as mucosidades e proporcionar uma libertação dos fluidos. Também faz muito bem à pele uma vez que é rica em zinco, em silício e magnésio.
O melhor mesmo é não engolir a água do mar, mas fora isso, nada como um bom mergulho em águas não poluídas para nos sentirmos melhor connosco e com o Mundo.
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