Antes de partir, informe-se atempadamente, sob pena de poder comprometer a sua deslocação. Cândida Abreu, médica do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital de São João e da Faculdade de Medicina do Porto, avisa que «o prazer de viajar não deve ser ensombrado por percalços de saúde. Daí que valha a pena prevenir riscos e nada como consultar o seu médico para se informar das medidas preventivas necessárias antes de partir para países tropicais ou subtropicais», recomenda a especialista.

Existem, se necessário, consultas específicas do viajante que funcionam um pouco por todo o país e que permitir-lhe-ão viajar com muito mais tranquilidade. «No que se refere a vacinas para o viajante, há algumas, de que é exemplo a vacina da febre amarela, que são mesmo obrigatórias na deslocação para alguns países onde existe risco da doença. Outras, consideradas vacinas específicas para o viajante, são recomendadas em determinadas circunstâncias», refere.

Essas «dependerão das condições de saúde de quem viaja, do local de destino e tempo de permanência entre outros aspetos, como é o caso da vacina da hepatite A, da febre tifoide, da encefalite japonesa e da encefalite da carraça, entre outras. Mas também as vacinas, ditas de rotina, têm nesta consultas a oportunidade de serem atualizadas», sublinha a ainda a médica. O ideal é marcar a consulta do viajante para entre seis a oito semanas da data da partida.