Caminhar é a forma mais fácil, barata e prática de promover a saúde dos ossos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, deve-se caminhar todos os dias durante 30 minutos.
O personal trainer Bruno Brito explica que «o osso é um tecido vivo que necessita de nutrientes essenciais. Deste modo, recebe um grande suprimento sanguíneo que o exercício físico também promove. No entanto, devemos fazê-lo com moderação e sob vigilância médica», alerta.
Todos os profissionais de exercício físico e saúde estão, à partida, aptos para prescrever um programa de treino adaptado ao grau de osteoporose ou osteopénia (fase pré-osteoporose), pelo que deverá seguir um plano adequado. Atenção aos movimentos bruscos que podem ocasionar fraturas, um risco
que diminui «caso seja devidamente acompanhada», sublinha Bruno Brito. O
aconselhamento médico é essencial, não só para prevenir complicações
como para encontrar a melhor solução.
Os benefícios da marcha
Os exercícios que previnem e tratam a perda de massa óssea beneficiam:
- A hipertrofia das trabéculas (tecido microscópico biológico sob a forma de uma pequena viga ou haste)
- O aumento da atividade dos osteoblastos (células responsáveis pela regeneração óssea)
- O aumento da densidade do colagénio
- O incremento de incorporação de cálcio no osso
Os exercícios a evitar
Os exercícios de alto impacto devem ser, a todo o custo, evitados por quem sofre de perda de massa óssea, para baixar o risco de fratura e lesão. Evite todas as atividades que possam provocar fadiga extrema e risco de lesão (correr, bicicleta, escalada). «Se consultar um profissional de exercício físico ele saberá qual a melhor solução para si, mas o step, cargas de musculação desajustadas e em posturas erradas, potenciam o risco de lesão», alerta Bruno Brito.
Texto: Cláudia Vale da Silva com Bruno Brito (personal trainer de pilates e treino funcional)
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