É do conhecimento comum que o açúcar provoca uma sensação de prazer e bem-estar. Já diz o ditado popular “o que é doce nunca amargou” e com muita sabedoria. No entanto, o consumo de produtos açucarados é um grande responsável pelo aumento dos níveis de obesidade e serve como ponto de partida para o desenvolvimento de outras doenças crónicas, como a diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, etc. Educar o nosso paladar não é fácil, mas é perfeitamente possível, só requer alguma determinação. Seguem algumas dicas para o fazer:
- Escolha a água como bebida de eleição. Os sumos de fruta naturais, como, por exemplo, o sumo de laranja, podem levar quatro ou cinco peças de fruta, e, apesar de esta ser saudável, não deixa de ser fruta a mais. Se continuar a beber refrigerantes, ainda que light, o sabor doce continua lá.
- Se utilizar adoçante artificial para adoçar o café ou o chá, reduza-o. Se utiliza uma colher de sobremesa, passe para uma colher de chá e depois para uma colher de café, até não colocar nada.
- Opte por iogurtes naturais em vez de iogurtes de aromas, pois estes também têm adoçantes. Se não gostar, experimente colocar canela ou fruta.
- Esqueça o açúcar saudável. O açúcar de coco, o mascavado, o mel e os xaropes são melhores do que o açúcar refinado, mas não deixam de ser açúcar. Troque também os alimentos com hidratos de carbono simples pelas suas versões integrais.
- Aprenda a ler rótulos alimentares e a identificar o açúcar. Este pode adotar muitos nomes diferentes e é importante que o saiba identificar: glucose, frutose, dextrose, sacarose, maltodextrina, maltose, xarope de glucose/frutose/milho, agave, mel, melaço, caramelo, xarope de ácer, açúcar invertido, geleia, cana-de-açúcar.
- Para os snacks, introduza alimentos ricos em gordura e/ou proteína, que vão mantê-lo saciado, como as oleaginosas (por exemplo, frutos secos, na dose sugerida e ao natural) e o iogurte do tipo skyr).
Este artigo é parte integrante do livro O Segredo do Metabolismo (edição Planeta), da autoria de Rita Rocha de Macedo.
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