"Temos relatos de 4.700 casos suspeitos de zika na Venezuela", comentou a ministra durante o lançamento de um plano para a eliminação de focos de contaminação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus.

Luisana Melo disse que, como as manifestações iniciais da doença são "suaves", três em cada quatro pacientes não procuram atendimento médico, por isso "provavelmente, há uma sub-notificação dos casos".

De acordo com o Governo, não existe ainda "nenhum caso de microcefalia que se possa relacionar com o Zika" na Venezuela.

Os cientistas ainda não conseguiram explicar cientificamente a ligação entre esta malformação congénita e o vírus.

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Melo informou ainda a existência de 90 casos de síndrome de Guillain-Barre, mas descartou qualquer relação com o vírus Zika. Esta síndrome é uma doença auto-imune que se manifesta com a paralisia progressiva dos membros.

Dada a conhecida escassez de medicamentos no país, a ministra garante que a Venezuela dispõe dos tratamentos necessários para controlar a doença.

O governo venezuelano não costuma, contudo, publicar números sobre questões de saúde ou escassez de medicamentos.

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